A ex-presidente Dilma Rousseff e candidata do PT ao Senado t�m na Justi�a Eleitoral em Minas dois pedidos contra a candidatura dela. Trata-se de uma a��o de impugna��o e uma not�cia de inelegibilidade. As duas, contudo, pedem o indeferimento tendo como argumento o impeachment sofrido por ela, em 2016.
A a��o de impugna��o foi apresentada pelo candidato a deputado estadual, Leonardo Vitor MBL, que concorre ao pleito pelo PSC. Nela, os advogados que o representam pedem que seja negado o registro da candidatura e declarada a inelegibilidade de Dilma e , por consequ�ncia, que ela seja impedida de praticar atos de campanha.
“Evidenciada a inelegibilidade da candidata, � flagrantemente imoral conceder-lhe tempo de televis�o e de r�dio, bem como lhe depositar recursos dos fundos partid�rios e eleitoral para que fa�a campanha”, argumenta em trecho da a��o.
A not�cia de inelegibilidade foi apresentada por cidad�o comum e segue a mesma linha. As duas foram anexadas ao pedido de registro de candidatura da petista e ser�o analisados pela Justi�a Eleitoral. N�o h� data para o julgamento.
Quando sofreu impeachment, em sess�o do Congresso, em 31 de agosto de 2016, os senadores tamb�m votaram sobre ela ficar ineleg�vel por oito anos, a partir de 1 de janeiro de 2019. Por�m, na vota��o 42 senadores votaram favoravelmente a inelegibilidade e 36 foram contr�rios. S� que para Dilma ficasse impedida de exercer cargos p�blicos eram necess�rios 54 votos favor�veis.
Outro lado
Em nota, a campanha de Dilma informou que ela � v�tima de “odioso” esfor�o para lhe calar. Ela afirmou que o candidato respons�vel pela a��o age como “laranja”. “Resolveram, com m�os de gato, usar um testa-de-ferro dos tucanos, um laranja do MBL, para continuar dando seus golpes contra a soberania popular”, afirma.
Ainda de acordo com a nota da petista, a estrat�gia de persegui��o � a mesma adotada nacionalmente contra o ex-presidente Lula. “Como est�o fazendo com Lula, querem me cassar novamente. Mas n�o adianta. A Justi�a deve prevalecer. Os tucanos, que s�o contra a soberania popular porque sempre perdem quando as urnas falam, n�o conseguir�o nos impedir”, disse.