A aus�ncia de Luiz In�cio Lula da Silva, preso desde abril, marcou o segundo debate presidencial para as elei��es de outubro no Brasil, realizado na noite desta sexta-feira na Rede TV.
A emissora incluiu uma cadeira para Lula, inscrito na quarta-feira como candidato � presid�ncia do Partido dos Trabalhadores (PT), mas o assento foi retirado ap�s a decis�o da justi�a eleitoral de n�o autorizar a presen�a do ex-presidente, que cumpre pena em Curitiba por corrup��o passiva e lavagem de dinheiro.
Dos oito participantes, apenas Guilherme Boulos, candidato do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), rejeitou a medida.
Desta vez, o PT n�o realizou um debate paralelo, como ocorreu durante o debate da TV Bandeirantes na semana passada, mas utilizou as redes sociais para denunciar a aus�ncia de Lula.
N�o houve surpresas nas duas horas de debate, e o momento de maior tens�o ocorreu entre Marina Silva (Rede) e Jair Bolsonaro (PSL), envolvendo o porte de armas.
"Voc� acha que pode defender tudo no grito e na viol�ncia. N�s somos m�es, n�s educamos nossos filhos, e voc� fica ensinando para nossos jovens que podem resolver tudo no grito", disparou Marina.
Bolsonaro atacou a candidata por defender a realiza��o de um plebiscito sobre o aborto e a legaliza��o das drogas, apesar de sua f� religiosa.
Marina rebateu lembrando que o estado � laico e defendeu uma pol�tica educativa nas duas quest�es.
Boulos aproveitou o debate para atirar contra Henrique Meirelles (MDB), ex-ministro da Fazenda do presidente Michel Temer.
O ex-governador de S�o Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) e Ciro Gomes (PDT), se concentraram mutuamente em desqualificar seus aliados pol�ticos.
Marina Silva saiu do debate como a candidata de maior repercuss�o no Twitter. Celebrada por sua "coragem", se tornou no segundo assunto mais comentado na rede social ap�s a meia-noite, seguindo #DebateRedeTV.