O candidato do PDT � Presid�ncia, Ciro Gomes, voltou a criticar a c�pula do PT em entrevista � R�dio Globo no final da tarde desta quarta-feira, 22.
Perguntado sobre o motivo pelo qual ele n�o apoia o PT no primeiro turno, como chegou a ser negociado pela c�pula petista, Ciro renovou os ataques ao partido. "O PT cortou a candidatura de Marilia Arraes em Pernambuco, a quem deram corda por dois anos. Eles tiraram o tapete dela para apoiar um candidato que apoiou o impeachment, que eles chamam de golpe, de Dilma Rousseff. O PT passou de qualquer limite", exemplificou.
A retirada da candidatura de Marilia Arraes ocorreu na esteira de um acordo entre as dire��es nacionais do PT com o PSB. Em troca do apoio � reelei��o do governador de Pernambuco, Paulo C�mara (PSB), o PT abriu m�o da candidatura pr�pria da vereadora. O PSB, por sua vez, rifou o nome de Marcio Lacerda ao governo de Minas Gerais e se manteve neutro na disputa ao Planalto. O arranjo isolou Ciro Gomes no campo da centro-esquerda.
"A c�pula do PT perdeu completamente a no��o. Eles querem agitar o nome de Lula para eleger deputado, s� isso", afirmou. "Eles se esqueceram do desastre que foi o governo Dilma. Esqueceram que foram eles que botaram o Michel Temer como vice. Esqueceram do (Antonio) Palocci. Esqueceram da Petrobras."
Ciro tamb�m atacou o candidato Jair Bolsonaro (PSL) e a defesa que ele faz ao porte de armas. "Isto � uma aberra��o. N�o � assim que se resolve o problema. � com aparato, intelig�ncia", disse. Segundo o pedetista, ampliar o armamento da popula��o � uma demagogia.
Mais cedo, em agenda em Osasco, Ciro j� havia criticado tanto o PT quanto Bolsonaro.
Perguntado sobre qual era a posi��o dele em um eventual segundo turno de Bolsonaro contra o PT, Ciro desconversou. "Pode morrer? T� repetindo, vale morrer?", brincou. "Olha, a gente t� lutando por uma sa�da que n�o seja extremista, que n�o seja demag�gica e que n�o seja mentirosa", disse, sem citar os nomes dos advers�rios.
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