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Estado de Minas POL�TICA

Bolsonaro vincula Alckmin � Lava Jato


postado em 23/08/2018 07:37

Em sua primeira agenda oficial no interior de S�o Paulo, o candidato do PSL ao Planalto, Jair Bolsonaro, foi a Presidente Prudente, um dos mais fi�is redutos tucanos, e criticou o ex-governador e candidato do PSDB, Geraldo Alckmin. "Alckmin se juntou ao que tem de pior na pol�tica brasileira. � por isso que os eleitores dele agora est�o me apoiando. � s� comparar a minha vida pregressa com a dele. Estou no s�timo mandato de deputado federal e n�o tenho uma mancha. J� ele est� na mira da Lava Jato em S�o Paulo", afirmou.

Bolsonaro disse que as mais recentes pesquisas mostram que a estrat�gia de Alckmin, de se juntar aos partidos do Centr�o para ter mais tempo de TV, n�o deu certo. "O tal do bloc�o, o grande acordo que existe entre eles, e que o PSDB nega se for perguntado, � que, em chegando l�, o presidente assina um indulto para o Lula e para uma parte da Lava Jato."

De acordo com o candidato do PSL, o eleitor n�o aceita mais a pol�tica do "toma l� da c�" e rejeita candidatos com essa postura. "Deputados de grande parte desse Centr�o, e at� do PSDB, n�o v�o pedir voto para o Alckmin. O deputado pede voto para o Alckmin e acaba perdendo voto. Ele (Alckmin) vai ter dificuldade para que os deputados do Centr�o trabalhem para ele."

Bolsonaro tamb�m contrap�s seu estilo, que considera "aut�ntico", ao do tucano. "Pergunte para o Alckmin sobre o aborto e sobre ideologia de g�nero. Ele vai ficar em cima do muro. As minhas posi��es s�o claras, s�o as mesmas que eu defendo sempre."

As afirma��es foram feitas em entrevista coletiva depois de o candidato ter seguido em carreata do aeroporto at� a pra�a 9 de Julho, no centro da cidade. Ele caminhou rapidamente pelo cal�ad�o e, em seguida, discursou em cima de um carro de som. Cerca de 800 pessoas participaram do ato, segundo estimativas da Pol�cia Militar.

Durante a caminhada no cal�ad�o, o candidato ouviu gritos de "lixo" de um grupo de estudantes. "Ele n�o fala coisa com coisa, como quer governar o Brasil", disse Giovana Stefani, de 18 anos.

Ao microfone, Bolsonaro vinculou o PSDB ao PT, que registrou a candidatura do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, condenado e preso na Opera��o Lava Jato. "Chega dessa dupla de irm�os corruptos, que querem mergulhar o Pa�s no caos. Nos �ltimos anos eles nos assaltaram. Temos que varrer do mapa o PT e o PSDB."

E criticou a constru��o de pres�dios na regi�o por governos tucanos. "Pres�dio tem que ser constru�do na regi�o amaz�nica, n�o aqui. L� o sujeito n�o tem acesso a celular e realmente fica afastado do conv�vio da sociedade, sem contato com os que est�o do lado de fora."

Bolsonaro atribuiu ao PT a culpa pelos incidentes de viol�ncia de brasileiros contra venezuelanos na fronteira entre os dois pa�ses, em Roraima. "N�o podemos criticar o povo de Roraima pelo que aconteceu. Est� havendo uma entrada indiscriminada de venezuelanos no Pa�s e nem todos t�m compromisso com a lei e a ordem. Agora � preciso impor a lei e controlar a viol�ncia."

Ele disse que o PT apoiou os governos de Hugo Ch�vez e Nicol�s Maduro. "Quando a Venezuela deu os primeiros sinais de quebradeira, a elite venezuelana foi para Miami, parte da classe m�dia foi para o Chile e os pobres est�o vindo para o Brasil."

'� bala'

Bolsonaro aproveitou a visita a Presidente Prudente, regi�o de fazendas e ber�o do Movimento dos Sem Terra (MST) em S�o Paulo, para reafirmar que n�o vai admitir invas�o de propriedades. Ao lado do presidente da Uni�o Democr�tica Ruralista (UDR), Luiz Antonio Nabhan Garcia, coordenador de sua campanha no meio rural, defendeu o uso de armas contra "invasores". "No que depender de mim, qualquer invasor vai ser recebido � bala. O MST gera uma inseguran�a muito grande no campo. O propriet�rio tem a fazenda invadida e alguns governos favor�veis � ideologia deles fazem corpo mole na hora de cumprir a reintegra��o. Qualquer invas�o, seja rural ou urbana, tem de ser repelida com for�a", disse.

Diante de apoiadores, foi aplaudido ao defender o fim do estatuto do desarmamento, que restringe a venda e o porte de armas no Pa�s. "Vamos dar aos cidad�os de bem o direito de posse � arma de fogo. N�o � armar a popula��o, � garantir a posse de uma arma para o cidad�o defender sua vida." As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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