Um dia depois da sa�da do secret�rio de Estado de Esporte, Ricardo Alexandre Sapi de Paula, o governo de Minas desqualifica as den�ncias feitas por ele e aponta que Sapi e seu antecessor, Arnaldo Gontijo, ambos filiados ao PRB, transformaram a pasta em “cabide de empregos”.
A acusa��o � de que, com o objetivo de burlar a proibi��o de novas nomea��es pelo Governo de Minas, por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) – j� estourada pelo governo –, eles teriam nomeado pessoas sem qualquer compet�ncia para assumir cargos de chefia. A manobra caracterizaria crime de improbidade administrativa.
Pelo menos oito pessoas foram contratadas para atuar em posi��es estrat�gicas da pasta, mas nunca exerceram fun��es relacionadas aos cargos. As indica��es seriam do PRB, partido dos dois ex-secret�rios. As contrata��es teriam sido feitas de novembro de 2017 a janeiro de 2018.
Segundo o governo, h� servidores que jamais compareceram ao local de trabalho e outra parte deles trabalhava como assessor pol�tico na campanha de Arnaldo Gontijo nas elei��es de 2018. Ele � candidato a deputado federal.
Ricardo Sapi, que entrou para a secretaria em janeiro de 2015, estava no comando da pasta desde janeiro, quando Gontijo saiu para se dedicar � campanha. Ele pediu exonera��o nesta quarta-feira e atribuiu a sa�da �s dificuldades financeiras vividas pelo governo de Minas.
Ele alega que vem sofrendo com as press�es di�rias na pasta, principalmente, por parte dos fornecedores. As investiga��es pelo Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) sobre as contrata��es fantasma tamb�m teriam contribu�do para o pedido de exonera��o, feito em carta ao governador Fernando Pimentel (PT). O ex-secret�rio afirma que as indica��es foram feitas pela Secretaria de Governo.
