O candidato do PSL � Presid�ncia, Jair Bolsonaro, interrompeu sua maratona de carreatas e discursos pelas maiores cidades do oeste e noroeste paulista para visitar na quinta-feira a pequena Glic�rio, de 4,2 mil eleitores, na regi�o de Ara�atuba. Na pra�a central, sobre a carroceria de um caminh�o, o presidenci�vel disse que, ap�s 63 anos, estava conhecendo sua cidade natal e se declarou um "caipira".
A regi�o � reduto eleitoral de outro "caipira", Geraldo Alckmin, candidato do PSDB � Presid�ncia. Em 2014, Alckmin foi eleito governador no primeiro turno com 12,2 milh�es de votos (57% dos votos v�lidos). O roteiro de Bolsonaro escolheu cidades nas quais o presidenci�vel tucano recebeu mais de 60% dos votos v�lidos, como Barretos (60,5%), Presidente Prudente (61,5%) e Ara�atuba (63%).
Em quatro dias, a caravana de Bolsonaro rodou 500 km, indo de Presidente Prudente a Barretos. � a regi�o paulista onde se concentram fazendas de gado, usinas de cana-de-a��car e um eleitorado cativo do PSDB, pelo menos at� a investida do capit�o do Ex�rcito. Seguindo o script da campanha, em cada cidade Bolsonaro foi carregado pelos apoiadores aos gritos de "mito", discursou sobre caminh�es de som, fez carreatas e caminhou em cal�ad�es. Tudo filmado por celulares - com pouco tempo na TV, sua aposta s�o as redes sociais.
Em Ara�atuba, atraiu tr�s mil pessoas, segundo a PM. De m�os dadas em meio ao grupo de apoiadores que ocupava o cal�ad�o, o casal de professores aposentados Margareth, de 69 anos, e Ademar Correia, de 75, fazia gestos de aprova��o ao discurso do candidato do PSL. O casal j� votou nos tucanos M�rio Covas e Geraldo Alckmin.
Seguran�a
Bilac, a cidade de Margareth e Ademar, teve dois homic�dios nos �ltimos seis anos. Na regi�o, os �ndices de crimes s�o menores que a m�dia do Estado e est�o em queda. A estat�stica da Secretaria da Seguran�a de 2016 p�s Ara�atuba como a menos violenta entre as 13 regi�es paulistas. Mesmo assim, eleitores querem a seguran�a prometida pelo capit�o.
Bolsonaro encerrou seu p�riplo montando em um cavalo e dando duas voltas na arena de rodeios da Festa do Pe�o de Barretos, no fim da noite de s�bado. Parte do p�blico aplaudiu e soltou gritos de apoio, mas tamb�m houve vaias. "Eu vejo o rodeio como uma cultura que tem que ser preservada." E se disse impressionado com a receptividade. "Isso n�o tem pre�o", afirmou o candidato. / COLABOROU AUGUSTO DECKER
As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
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