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Estado de Minas

Em campanha em BH, Haddad evita falar em substituir Lula

O candidato prometeu um 'padr�o Lula de governar', caso o PT chegue ao poder. Ele tamb�m falou sobre a acusa��o de pagar mensalinho em SP


postado em 29/08/2018 12:55 / atualizado em 29/08/2018 16:04

Haddad veio a Belo Horizonte para dois dias de campanha com os candidatos do PT(foto: Paulo Filgueiras / EM / D.A. Press)
Haddad veio a Belo Horizonte para dois dias de campanha com os candidatos do PT (foto: Paulo Filgueiras / EM / D.A. Press)

A dois dias do in�cio da propaganda eleitoral de r�dio e televis�o, o ex-prefeito de S�o Paulo Fernando Haddad (PT) se recusa a admitir ser o nome do partido na elei��o presidencial de outubro, diante da condena��o do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, que o torna ineleg�vel pela Lei da Ficha Limpa.

Segundo o petista, que participou de um encontro com reitores em Belo Horizonte, com o governador Fernando Pimentel (PT), o partido n�o trabalha com a hip�tese de Lula n�o concorrer neste momento, pois cabe ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidir sobre a participa��o dele na disputa.

Haddad disse que apresentar� a defesa de Lula aos pedidos de impugna��o da candidatura no TSE nesta quinta-feira e que acredita que ele poder� concorrer. “Sinto-me preparado para ser vice-presidente na chapa do Lula, que foi o convite que at� o momento recebi e aceitei”, afirmou Haddad disse ser questionado todos os dias se estaria preparado para assumir o lugar de Lula na campanha.

Admitir uma substitui��o na chapa, segundo o candidato a vice, seria antecipar uma decis�o para o TSE. “O TSE tem que se manifestar se vai atender � ONU ou aos ministros do Temer. Entre a ONU e o Temer vamos ficar com quem?”, questionou, referindo-se ao pedido de um comit� da Organiza��o das Na��es Unidas para que Lula possa concorrer �s elei��es, enquanto n�o houver julgamento final do seu caso.

Sem discriminar Minas


Haddad disse que os reitores de universidades mineiras fizeram v�rias reclama��es sobre o governo do presidente Michel Temer (MDB), que os estaria discriminando. O petista afirmou que, quando Lula foi presidente do Brasil e o senador A�cio Neves (PSDB) governava o estado, os investimentos n�o pararam em Minas.

“J� o Temer n�o sei se tem condi��es de andar em BH como fizemos ontem (na pra�a em Santa Tereza), porque ele assumiu o governo h� dois anos e n�o veio nada para c�, deixou o estado � m�ngua”, disse.

Caso eleito, Haddad disse que o PT adotar� o “padr�o Lula de governar”. “Prometemos atenderr ao Brasil inteiro, n�o importando o governador que o povo tenha escolhido”, disse.

Mensalinho


Haddad tamb�m disse desconhecer as acusa��es de que ele teria pagado um mensalinho a um ex-secret�rio quando foi prefeito de S�o Paulo. O petista reafirmou que, quando comandou o munic�pio, foi alertado de um poss�vel superfaturamento de R$ 300 milh�es em na obra da constru��o de um t�nel pela UTC e mandou suspender a mesma.

Em uma a��o de improbidade administrativa, o Minist�rio P�blico de S�o Paulo acusa o petista de ter se beneficiado de recursos da construtora para pagar d�vidas de campanha. Haddad disse que a den�ncia contra ele se baseia na palavra de um bandido. A refer�ncia � ao ex-presidente da UTC Ricardo Pessoa.

Haddad tamb�m minimizou as acusa��es feitas contra ele, dizendo que houve uma banaliza��o das a��es no Brasil. O ex-prefeito diz responder a uma a��o de improbidade at� por causa de um “trote”. “Estamos vivendo um momento de excepcionalidade democr�tica”, disse.

Miguel Corr�a


O candidato a vice de Lula tamb�m falou sobre as acusa��es de que o PT estaria contratando influenciadores digitais para turbinas as campanhas petistas nas redes sociais. Segundo o ex-prefeito, se houver algum erro os respons�veis ter�o de pagar multa de R$ 5 mil.

Sobre o candidato ao Senado em Minas, deputado federal Miguel Corr�a JR. – apontado como dono de empresas que estariam envolvidas no procedimento –, Haddad disse que o assunto est� sendo analisado pelo partido.

Segundo o coordenador da campanha de Haddad e Lula em Minas, deputado federal Reginaldo Lopes, o PT chamou Miguel para se explicar e vai decidir o que fazer em rela��o � continuidade da candidatura dele.


Miguel Corr�a sfirmou que sua candidatura ao Senado ser� mantida e se defendeu das acusa��es. “Em um mundo de den�ncias fantasiosas e de ataques furiosos e violentos, o que coube a mim foi um ataque que se tipifica como propaganda irregular. Tenho 18 anos de vida p�blica sem um �nico processo, sem estar em lista. A lisura da minha conduta, est� impressa em toda a minha trajet�ria”, disse.


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