Alckmin diz que vai "empoderar" mulheres, mas tinha s� duas secret�rias

O candidato � Presid�ncia Geraldo Alckmin (PSDB) disse, na noite desta quarta-feira, 29, que vai "empoderar" as mulheres e levar o "m�ximo" delas para a composi��o de seu eventual governo. O tucano n�o deu explica��es, no entanto, ap�s ser confrontado por entrevistadores do Jornal das Dez, da GloboNews, sobre manter apenas duas secret�rias em 25 pastas no final de seu �ltimo mandato no governo de S�o Paulo, em abril.

"A chefe da Casa Militar � uma mulher, a Coronel Helena (dos Santos Reis). Linamara Rizzo Battistella, secret�ria (dos Direitos) da Pessoa com Defici�ncia. As duas continuam (no governo do Estado, agora comandado por M�rcio Fran�a, do PSB)", disse Alckmin. "Vamos trazer o m�ximo de mulheres para o governo, tem muitas mulheres bem preparadas."

O tucano ainda salientou o fato de ter uma candidata a vice, a senadora Ana Am�lia (PP-RS). "Vamos empoderar as mulheres no governo. Quando as mulheres s�o protagonistas, n�o � s� a mulher que � beneficiada, a sociedade como um todo � beneficiada", afirmou.

Alckmin ainda revelou estar estudando uma lei existente na Alemanha que obriga as empresas a tornar p�blicos os sal�rios pagos a homens e mulheres. Um dos rivais do tucano na corrida presidencial, Jair Bolsonaro (PSL), tem sido criticado por considerar natural a diferen�a de sal�rios entre homens e mulheres.

Guarda Nacional

Sobre seguran�a p�blica, Alckmin afirmou durante a entrevista que a Guarda Nacional que pretende criar ter�, inicialmente, entre 5 e 10 mil integrantes. Questionado sobre como financiaria a forma��o da nova for�a policial, disse que utilizaria recursos obtidos com privatiza��es e com o corte de despesas p�blicas.

Venezuela

Sobre a quest�o migrat�ria em Roraima, Alckmin defendeu o acolhimento de venezuelanos e a transfer�ncia deles para outras partes do Brasil. "O Brasil tem uma tradi��o humanit�ria, tem que ajudar, mas n�o pode ficar tudo em Roraima."

Pesquisas

Mal colocado nas pesquisas de inten��o de voto, Alckmin voltou a dizer que a campanha come�a neste fim de semana, com o in�cio da transmiss�o do hor�rio eleitoral. "N�o vou discutir pesquisa porque � impressionante como tem gente que acredita em pesquisa antes da campanha eleitoral. Tem campanha exatamente para convencer o eleitor. O que tem at� agora � recall, � olhar para tr�s."