
"Existem aqueles que querem liberar geral, n�o s� a fabrica��o, mas tamb�m a aquisi��o de armas. Esse discurso que vamos resolver o problema da seguran�a com armamento � uma ilus�o que est� sendo vendida para a sociedade. � uma forma de se esconder atr�s da fragilidade da sociedade, dizendo: Se virem nos 30. Se eu ganhar, voc�s que v�o ter que defender suas casas, suas propriedades e suas fam�lias."
Marina ainda se dirigiu ao eleitor: "Imagine s� voc�, cidad�o brasileiro que paga impostos e j� tem uma vida dura, algu�m lhe dar a atribui��o de comprar uma arma para defender a si e a sua fam�lia".
Questionada sobre a manuten��o do reajuste dos servidores federais em 2019, a candidata da Rede tamb�m dirigiu cr�ticas ao presidente Michel Temer, dizendo que ele s� aumentou o d�ficit fiscal que seu governo prometeu resolver. "Governo sem credibilidade que prometeu o que n�o quer cumprir talvez at� queira deixar uma dificuldade para quem for eleito legitimamente", disse, referindo-se � desist�ncia de Temer em adiar o aumento do funcionalismo p�blico. Sobre o reajuste em si, Marina disse que todos t�m de fazer sacrif�cios, inclusive o Legislativo e o Judici�rio.
Educa��o
A ex-ministra defendeu que o ensino superior continue p�blico e, sobre a reforma do Ensino M�dio, disse querer dar condi��es para que a escolha do aluno sobre as disciplinas n�o fique apenas no discurso. "� dito que o aluno poder� fazer sua pr�pria grade, mas na maioria dos munic�pios h� apenas uma escola de Ensino M�dio."
Ela ainda disse que far� um plano de carreira para os professores serem remunerado de maneira justa, sem vincular apenas ao desempenho em sala de aula. "Muitas vezes, o professor estuda numa faculdade privada e n�o tem condi��es de ter uma boa forma��o. Se s� formos melhorar o sal�rio de quem tiver se formado na UFRJ ou na USP, vamos penalizar o professor por algo que n�o � culpa dele."
Pol�tica carcer�ria
Marina tamb�m afirmou que seu programa contempla o envio ao Congresso, se eleita, de um projeto para criar penas alternativas ao encarceramento se os crimes n�o forem graves. "Uma pessoa que assaltou, n�o. Uma pessoa que matou, n�o. Mas existem pessoas que entram no supermercado e fazem algo errado, principalmente jovens de periferia, e, de repente, est�o encarceradas. E v�o sair de l� piores do que entraram."