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Estado de Minas POL�TICA

Sabatinas foram insuficientes para dar 'choque de imagem', diz cientista pol�tico

Especialista analisou cen�rio ap�s entrevistas no Jornal Nacional e antes do hor�rio eleitoral gratuito


postado em 31/08/2018 17:46 / atualizado em 31/08/2018 18:32

Geraldo Alckmin, Jair Bolsonaro, Ciro Gomes e Marina Silva participaram de entrevistas no Jornal Nacional(foto: AFP)
Geraldo Alckmin, Jair Bolsonaro, Ciro Gomes e Marina Silva participaram de entrevistas no Jornal Nacional (foto: AFP)
As sabatinas dos candidatos � Presid�ncia da Rep�blica no Jornal Nacional, da Rede Globo foram insuficientes para dar um "choque de imagem" em algum dos nomes ao Planalto, na medida em que focaram, sobretudo, em temas do passado j� amplamente explorados. A avalia��o � do cientista pol�tico e s�cio da Tend�ncias Consultoria Rafael Cortez.

"As sabatinas, em geral, foram muito pobres no sentido de mostrar programas de governo ou proposi��es para o futuro do Pa�s. No fundo foi uma luta dos candidatos de escapar da agenda negativa e assuntos do passado. S� refor�ou os temas do debate que j� estavam a�. Nenhum deles conseguiu dar um choque de imagem, uma desconstru��o de narrativa", afirmou Cortez. Mesmo diante de um jornal de forte audi�ncia, os candidatos n�o conseguiram aproveitar o espa�o para tornar a participa��o, de alguma forma, definitiva na corrida, acredita o cientista pol�tico.

O nome do PSL na disputa, Jair Bolsonaro, pode ter tido uma avalia��o positiva no programa por parte de seu eleitorado, mas sua inser��o no JN n�o foi suficiente para ampliar seu universo de eleitores, disse Cortez. Enquanto isso, Geraldo Alckmin (PSDB), "segue sendo o 'segundo candidato de todos', mas n�o despertou interesse mais intenso por parte do eleitorado".

Com o caminhar da corrida eleitoral e a aproxima��o de um outro degrau, a propaganda eleitoral, tr�s nomes estar�o mais prejudicados, segundo Cortez: Bolsonaro, Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede). "Essa fase de campanha � complicada para eles, com pouco tempo de TV", disse.

O especialista apontou que, neste cen�rio, Marina deve ser a que mais vai sofrer. Ela atualmente est� em segundo nas inten��es de voto em pesquisas sem a participa��o do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, cabe�a de chapa do PT, mas cuja participa��o est� em xeque por causa da lei da Ficha Limpa (o petista est� preso em Curitiba por causa da Opera��o Lava-Jato).

"Num certo sentido ela vai ficar vendo os candidatos se mobilizarem na TV. Ela conseguiu, por meio da quest�o feminina, tirar um pouco da imagem de fragilidade que ficou das �ltimas campanhas. Mas dificilmente ela vai ser o voto �til do eleitor n�o petista e que n�o quer ir no Bolsonaro", avalia Cortez.


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