
O governador Fernando Pimentel (PT) faz campanha neste fim-de-semana no Sul de Minas e Tri�ngulo, onde apresentou os feitos de sua gest�o e partiu para cima do principal advers�rio nas urnas, senador Antonio Anastasia (PSDB).
O petista culpou o tucano pelas dificuldades no estado – que incluem os atrasos no pagamento de sal�rios aos servidores – e por ter levado o presidente Michel Temer (MDB) ao Pal�cio do Planalto, com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
Em discurso para aliados pol�ticos em Tr�s Cora��es na noite dessa sexta-feira (31), Pimentel chamou Anastasia de golpista pelo fato de ter sido dele o relat�rio pela perda do mandato da ex-presidente Dilma no Senado, no impeachment.
“Quem botou o Temer presidente � o mesmo que quer agora virar governador de Minas outra vez, foi o golpista que se chama Antonio Anastasia. Vou falar com todas as letras o nome deste golpista”, afirmou, em evento com seu ex-secret�rio de governo Odair Cunha (PT). O discurso foi transmitido em live no Instagram.
Pimentel disse ainda que os governos de Anastasia e do senador A�cio Neves, a quem chamou de “senhor e mestre” do advers�rio, foram desastrosos. Mais uma vez, o petista citou a Cidade Administrativa e o Complexo das �guas de Frutal como exemplos do desperd�cio.
O candidato do PT falou novamente sobre o parcelamento dos sal�rios dos servidores. Ele afirmou viver uma “ang�stia” todo fim do m�s por falta de dinheiro e que “�s vezes tem de jogar para frente um pouquinho, mas paga”. Segundo ele, seu governo arcou com 30% de aumento dado a profissionais da seguran�a, que veio da gest�o passada, e concedeu 47% de reajuste aos servidores da educa��o.
Pimentel acusou o antecessor de entregar um or�amento maquiado. Disse que precisou enviar um novo or�amento ao Legislativo porque o deficit verdadeiro era de R$ 8 bilh�es. “Com toda essa dificuldade ainda conseguimos mudar para muito melhor o modelo de Minas de governo”, disse.
Neste s�bado (1), Pimentel visitou uma ocupa��o em Uberl�ndia onde vivem 15 mil pessoas. Pimentel disse ter levado instala��o el�trica �s fam�lias, dentro de um programa de regulariza��o das ocupa��es urbanas e rurais. "Trouxemos cidadania para estas pessoas que merecem respeito e aten��o do poder p�blico", disse.
