Dilma se defende de cr�ticas sobre recursos para o Museu Nacional em seu governo

A ex-presidente Dilma Rousseff, candidata ao Senado pelo PT de Minas Gerais, afirmou nesta ter�a-feira, 4, que no seu governo n�o houve redu��o nos recursos destinados � manuten��o do Museu Nacional, que foi destru�do em um inc�ndio no domingo, 2. "N�o foram reduzidos (os recursos) no meu governo. Voc� n�o vai comparar R$ 391 milh�es com R$ 50 mil", afirmou a ex-presidente, ap�s se reunir com representantes da classe art�stica em Belo Horizonte.

No domingo, ap�s o inc�ndio no Museu Nacional, Dilma criticou o presidente Michel Temer e o candidato � Presid�ncia do MDB, Henrique Meirelles. "No pa�s do 'corta corta' dos golpistas, que congelam investimentos por 20 anos em sa�de, educa��o e cultura, comprometendo o futuro, at� o passado � transformado em cinzas", disse em sua conta no Twitter.

O reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Roberto Leher, responsabilizou o governo federal pelo inc�ndio e afirmou, na �ltima segunda-feira, 3, que os recursos para manuten��o do local sofreram corte de R$ 140 milh�es nos �ltimos quatro anos. O reitor da institui��o que era respons�vel pela gest�o do Museu Nacional tamb�m disse que em 2015 foi apresentado um projeto para instala��o de um novo sistema de preven��o de inc�ndios, mas o dinheiro s� foi liberado neste ano.

O governador Fernando Pimentel, candidato � reelei��o pelo PT, tamb�m participou do encontro com artistas e comentou sobre a Opera��o Alerta Vermelho, uma for�a-tarefa para fiscalizar equipamentos p�blicos. "Vamos passar o pente fino, ver o que tem para ser corrigido para evitar que aconte�a coisas como houve l� no museu", afirmou.

Aus�ncia

Com a presen�a da candidata a vice-governadora, J� Moraes, do PCdoB, o �nico membro da chapa que n�o compareceu na agenda de campanha foi o candidato ao Senado pelo PT, Miguel Corr�a J�nior. Com duas empresas investigadas por uma poss�vel contrata��o de influenciadores digitais para fazer campanha nas redes sociais, pr�tica considerada crime eleitoral, o postulante tem sido uma aus�ncia frequente nas agendas petistas.

Questionada sobre a aus�ncia, Dilma Rousseff disse n�o haver nenhum constrangimento com o outro candidato ao Senado. "Cada um faz a sua campanha, n�o tem aus�ncia de ningu�m n�o", disse a ex-presidente.