O candidato do PSDB � Presid�ncia da Rep�blica, Geraldo Alckmin, disse nesta quarta-feira, 5, que n�o h� fato novo na den�ncia ajuizada na v�spera pelo Minist�rio P�blico de S�o Paulo (MP-SP), que acusa o ex-governador de improbidade administrativa. "Eu n�o tenho informa��o, mas quero reiterar aqui que n�o h� nenhum fato novo. � nosso dever sempre prestar contas, transpar�ncia absoluta. A �nica coisa que a gente quer � que a Justi�a seja r�pida e que isso se esclare�a rapidamente", disse, ap�s participar de encontro na Associa��o Brasileira de Ag�ncias de Regula��o (Abar), em Bras�lia.
Na a��o, a promotoria diz que h� ind�cios que o ex-governador de S�o Paulo aceitou recursos da Odebrecht, por meio de caixa dois, para financiar sua campanha � reelei��o, em 2014. A doa��o teria sido de R$ 7,8 milh�es, sem declara��o � Justi�a Eleitoral. O MP pede a suspens�o dos direitos pol�ticos do tucano e a perda dos valores "ilicitamente acrescidos a seu patrim�nio".
Alckmin n�o comentou tamb�m o depoimento de seu advogado, Jos� Eduardo Alckmin, � Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR), que confirma uma reuni�o entre o ex-governador e executivos da Odebrecht, em 2010. "Eu n�o conhe�o esse depoimento, at� porque est� em sigilo, n�o se como � que a imprensa consegue. Mas eu n�o tenho acesso", disse.
Na reuni�o, integrantes da Abar defenderam a autonomia or�ament�ria das ag�ncias reguladoras e um quadro pr�prio de procuradores, j� que hoje eles s�o cedidos pela Advocacia-Geral da Uni�o (AGU) e pelos Estados aos �rg�os. Alckmin disse dar apoio � agenda da entidade, apresentada pelo presidente da Abar, Fernando Franco.
"N�s precisamos de um Estado mais leve e eficiente, que n�o onere tanto o trabalhador e o empreendedor. O caminho � o Estado ser regulador e fiscalizador", disse Alckmin.
O candidato disse ainda que as ag�ncias devem ser despartidarizadas. "Ag�ncia � de Estado, os diretores t�m mandato que ultrapassam o mandato de quem foi eleito. Ela n�o pode ser partidarizada. Partido pol�tico deve ficar a mil quil�metros de dist�ncia", afirmou.
Na avalia��o dele, cabe �s ag�ncias reguladoras proporcionarem confian�a e seguran�a jur�dica para atrair investimento em �reas como petr�leo, �gua, esgoto, aeroportos, estradas, telefonia, energia e em todas as �reas de infraestrutura.
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