Nas ruas, Haddad pede votos 'no 13' e condiciona candidatura ao STF

Aclamado por militantes como o candidato do PT � Presid�ncia da Rep�blica, Fernando Haddad fez um corpo a corpo com eleitores em Diadema (SP) pedindo votos no "13". Ele condicionou uma defini��o sobre a candidatura do partido � decis�o do Supremo Tribunal Federal (STF) em rela��o � situa��o do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, que teve seu registro barrado pela Justi�a Eleitoral.

Haddad caminhou por ruas com lojas e padarias no centro da cidade, tomou caf� puro e n�o quis comer no local. Ao cumprimentar eleitores, era saudado como candidato. "Meu presidente, meu voto � seu", disse um deles, para quem Haddad respondeu: "Estamos juntos."

Perguntado por jornalistas sobre a defini��o da candidatura, Haddad apontou para o STF. "Vamos aguardar o Supremo. A �ltima palavra � do Supremo", respondeu.

Quando conversou com lojistas, pediu votos no n�mero da legenda na urna e fez cr�ticas ao governo do presidente Michel Temer. "Como est� o movimento? Fraco, n�? Isso aqui antes era cheio. � essa reforma trabalhista a�", disse ao vendedor de uma loja de cal�ados.

Falando "prazer" ao cumprimentar pessoas, quis testar o n�vel de conhecimento ao seu nome. "Voc� me conhece de onde? Quando me viu na TV?", perguntou a uma eleitora que pediu uma foto. "Dia 7 a gente resolve essa parada", disse a um vendedor que reclamou das vendas em baixa.

Ao discursar com carro de som em uma pra�a, chamou os apoiadores a se mobilizarem. "Temos 30 dias para virar o jogo e voltar a ser feliz de novo." Haddad almo�ou com apoiadores do Sindicato dos Metal�rgicos do ABC, em S�o Bernardo do Campo, e foi � portaria da f�brica da Volkswagen � tarde para, debaixo de uma chuva fraca, cumprimentar metal�rgicos.

"Estamos aqui para anunciar nossa disposi��o de ganhar a elei��o e retomar o Pa�s", declarou Haddad no discurso.

Ap�s nove horas de atividade, o ex-prefeito cancelou uma entrevista coletiva que concederia a jornalistas e a presen�a em um evento da campanha do candidato do PT ao governo de S�o Paulo, Luiz Marinho.