
Questionado se enxergava efeitos negativos da polariza��o pol�tica e a respeito da perspectiva de “n�s contra eles”, em refer�ncia ao atentado sofrido por Jair Bolsonaro (PSL) nesta quinta-feira, Haddad afirmou que ela n�o �, necessariamente, ruim. “Na qualidade de inimigo, sim, na qualidade de advers�rios � pr�prio a qualidade democr�tica e do pluralismo”.
Haddad criticou, durante a entrevista, a postura dos jornalistas que, de acordo com ele, n�o o estavam tratando como um vice. Questionado sobre isso, o petista ressaltou que est� na “condi��o de vice de Lula” e citou a decis�o da ONU, que n�o foi acatada pelo TSE. O ex-prefeito criticou, tamb�m, o Judici�rio e afirmou que “existem erros jur�dicos e injusti�as”.
Honra
“Voc� est� falando da minha honra”, rebateu Fernando Haddad aos entrevistadores, quando o questionaram sobre as recentes acusa��es de corrup��o, lavagem de dinheiro e forma��o de quadrilha por parte do Minist�rio P�blico de S�o Paulo (MPSP). O petista, que j� foi acusado de improbidade administrativa no passado, afirmou que “coincidentemente” as acusa��es aconteceram depois dele ser apontado como candidato a vice e que “O MP se deixou usar para promover a vingan�a de um empres�rio corrupto e mentiroso”. Ele afirmou ainda que o MPSP nunca ganhou nenhuma a��o contra ele e acredita que n�o ganhar� essa.
Economia
Haddad afirmou que existiram erros na pol�tica econ�mica de Dilma Rousseff (PT), mas que a crise deixada pelo governo dela “n�o se explica apenas por eles”. O petista aponta uma “crise institucional” que teria sido causada pela oposi��o, que ele acusa de ter posto em d�vida o resultado das elei��es de 2014. “Uma queda de 9% do PIB per capita n�o se explica com dois erros. � claro que se erra no governo, mas sabotar o pa�s � uma coisa completamente diferente”, defendeu.
Golpistas
Questionado sobre as alian�as com partidos que foram favor�veis ao impedimento da ex-presidente Dilma Roussef, chamados pelo PT de “golpistas”, Haddad afirmou que n�o enxerga incoer�ncias e que � uma situa��o de “caso a caso”. “Est� acontecendo um mea culpa de quem aprovou o impeachment. O PSB, por exemplo, se reposicionou completamente. Imaginavam que era s� tirar a Dilma que arrumariam o pa�s”, disse.
Por fim, Haddad ressaltou que, na ter�a-feira (18) o PT ir� se reunir para decidir o rumo da candidatura e que, caso n�o seja ele o nome escolhido para ser cabe�a de chapa, n�o permanecer� como vice – quem assume, afirma Haddad, � Manuela. Ele ainda informou que, caso eleito, o PT n�o conceder� indulto ao ex-presidente Lula, mas que far� com que a justi�a analise o m�rito da condena��o.
*Estagi�rio sob supervis�o do editor Marc�lio de Moraes