
Marina Silva (REDE), repudiou o ataque e classificou o ocorrido como inadmiss�vel. “Um duplo atentado: contra sua integridade f�sica e contra a democracia”, disse. A candidata n�o tinha divulgado a agenda, mas estaria em S�o Paulo. Alckmin escreveu que qualquer ato de viol�ncia � deplor�vel e cobrou uma investiga��o r�pida com puni��o “exemplar”. “Pol�tica se faz com di�logo e convencimento, jamais com �dio”, disse. Para ele, estava prevista uma visita em um projeto social e uma coletiva de imprensa.
Guilherme Boulos (Psol), tamb�m suspendeu todas as atividades previstas para ontem e disse repudiar “toda e qualquer a��o de �dio” e cobrou investiga��o sobre o ocorrido. A agenda do candidato n�o tinha sido divulgada.
Al�m de cancelar a agenda, os candidatos cobraram puni��o ao respons�vel pelo atentando, Adelio Bispo de Oliveira, de 40 anos. Poucas horas depois de o parlamentar ser levado para o hospital, os presidenci�veis divulgaram notas em suas redes sociais condenando o uso de viol�ncia e da intoler�ncia na pol�tica. O presidente Michel Temer (MDB) e lideran�as pol�ticas dos principais partidos pol�ticos tamb�m condenaram o ataque e defenderam o di�logo nos embates pol�ticos.
Pelo Twitter, o candidato do PDT ao Pal�cio do Planalto, Ciro Gomes, classificou o ataque como uma “barb�rie” e cobrou das autoridades puni��o para o agressor. “Acabo de ser informado em Caruaru, onde estou, que o deputado Jair Bolsonaro sofreu um ferimento a faca. Repudio a viol�ncia como linguagem pol�tica, solidarizo-me com meu opositor e exijo que as autoridades identifiquem e punam o ou os respons�veis por esta barb�rie”, afirmou Ciro.
Um dos candidatos que mais t�m confrontado Bolsonaro, Geraldo Alckmin (PSDB), defendeu o di�logo como melhor forma de se fazer pol�tica e desejou melhoras para o advers�rio. “Pol�tica se faz com di�logo e convencimento, jamais com �dio. Qualquer ato de viol�ncia � deplor�vel. Esperamos que a investiga��o sobre o ataque ao deputado Jair Bolsonaro seja r�pida, e a puni��o, exemplar”, escreveu o tucano no Twitter.
O candidato do Psol, Guilherme Boulos, ressaltou que a viol�ncia n�o se justifica e criticou a dissemina��o do �dio na pol�tica. “Soube agora do que ocorreu com Bolsonaro em Minas. A viol�ncia n�o se justifica, n�o pode tomar o lugar do debate pol�tico. Repudiamos toda e qualquer a��o de �dio e cobramos investiga��o sobre o fato”, afirmou Boulos.
Marina Silva, da Rede, lembrou o momento dif�cil pelo qual o pa�s atravessa e considerou o atentado inadmiss�vel. “Neste momento dif�cil que atravessa nosso pa�s, � preciso zelar com rigor pela defesa da vida humana e pela defesa da vida democr�tica e institucional do nosso pa�s. Esse atentado deve ser investigado e punido com todo rigor”, disse Marina. O candidato a vice-presidente do PT, Fernando Haddad, classificou o incidente como “lastim�vel” e “absurdo”. “N�s, democratas, temos que garantir o processo tranquilo e pac�fico e refor�ar o papel das institui��es”, disse Haddad.
Para Jo�o Amo�do, do Novo, o acontecimento foi um epis�dio lament�vel na campanha eleitoral. “Independentemente de diverg�ncias pol�ticas, n�o � poss�vel aceitar nenhum ato de viol�ncia. Que o agressor sofra as devidas puni��es. Meus votos de melhoras para o candidato”, disse Amo�do.
Temer e Dilma
O presidente Michel Temer avaliou como “lament�vel pela democracia” a viol�ncia sofrida pelo candidato do PSL. O emedebista afirmou que o pa�s n�o pode admitir gestos de intoler�ncia pol�tica. “� lament�vel para nossa democracia. Que sirva de exemplo. Se Deus quiser, o candidato Jair Bolsonaro passar� bem e n�o ocorrer� algo mais grave”, disse Temer.
A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) lamentou a agress�o e disse que “quando se planta �dio voc� colhe tempestade”. Ap�s visitar o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT), na superintend�ncia da Pol�cia Federal, em Curitiba, a petista se disse preocupada com o clima de �dio que se disseminou pelo pa�s nos �ltimos anos e afirmou que esta elei��o deve ser uma oportunidade para o Brasil voltar a priorizar o di�logo.“O Brasil � um pa�s que n�o gosta do �dio. N�s temos que recompor nossa capacidade de di�logo. O �dio, quando se planta, voc� colhe tempestade. Foi assim em qualquer lugar do mundo. Quando se radicaliza, se incentiva a persegui��o. Lamento muito que essas coisas tenham acontecido”, afirmou Dilma.
* Estagi�rio sob supervis�o de Marc�lio de Moraes