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Estado de Minas POL�TICA

Mour�o trabalha na reorganiza��o das atividades da campanha de Bolsonaro


postado em 08/09/2018 11:38

O general da reserva Hamilton Mour�o (PRTB), candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), far� neste s�bado, 8, uma visita ao presidenci�vel no Hospital Albert Einstein, em S�o Paulo. Com o afastamento de Bolsonaro da campanha de rua desde o atentado de Juiz de Fora, na quinta-feira, 6, Mour�o � um dos integrantes da equipe dele que participam de um esfor�o para reorganizar as atividades eleitorais da candidatura.

A equipe de campanha de Bolsonaro dever� ter uma s�rie de reuni�es ao longo da pr�xima semana para discutir rumos e estrat�gias.

Na ter�a-feira, Mour�o e outros integrantes do grupo se re�nem em Bras�lia. Ao passo que se recupera da facada que levou num evento p�blico na cidade mineira, Bolsonaro tem feito v�deos e mandado mensagens para simpatizantes.

Os aliados pretendem manter alguns compromissos na aus�ncia do candidato. "Eu posso substitu�-lo em alguns eventos, mas ele � o candidato, ele � o dono da bandeira, ele � o mito", afirmou Mour�o.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Mour�o listou tr�s "ramos" de atividades da coordena��o da campanha - o foco na recupera��o de Bolsonaro, que ainda corre risco de infec��o, a investiga��o da Pol�cia Federal e a reorganiza��o dos trabalhos.

Ele lamentou que uma das bases da campanha era o corpo a corpo do candidato, que est� suspensa. "Neste primeiro momento, estamos pensando apenas na sa�de dele", disse o general.

Uma viagem ao Nordeste para ganhar votos de eleitores "�rf�os" do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva foi cancelada. O roteiro inclu�a Recife, Macei� e Salvador.

Tamb�m estava prevista uma viagem a Curitiba nos pr�ximos dias, a convite do candidato a deputado estadual Fernando Francischini (PSL-PR). Coordenador da campanha de Bolsonaro, ele lamentou ainda que teve de sair do foco pol�tico para acompanhar as investiga��es do atentado em Juiz de Fora.

Neandertal

O tom da campanha de Bolsonaro daqui para frente ser� dado pelo pr�prio candidato. Em seus primeiros v�deos, o candidato repetiu frases tradicionais de seu discurso sobre Deus e fam�lia e agradeceu os m�dicos e os filhos.

Num primeiro momento, os aliados mais pr�ximos elevaram o tom contra os concorrentes. O presidente do PSL, Gustavo Bebbiano, chegou a afirmar que o PT estava por tr�s do momento de "autoritarismo" e Mour�o chegou a responsabilizar o partido pelo atentado.

Ao jornal O Estado de S. Paulo, o general reconheceu que fez a cita��o a partir das primeiras informa��es que recebeu, mas manteve a cr�tica aos advers�rios e disse ter "convic��o" que o crime foi premeditado por um grupo e pessoas com conhecimento no "assunto". "O epis�dio mostra que existem pessoas insuflando a massa. Quando a pessoa � esclarecida, esse tro�o de 'partir pra cima' entra por um ouvido e sai por outro. Mas sempre aparecem os homens de Neandertal", disse numa refer�ncia a Ad�lio Bispo de Oliveira, que esfaqueou o candidato. "Esse camarada que tentou matar o Bolsonaro � um Neandertal com um c�rebro de noz moscada."

Mour�o reclamou que o atentado contra Bolsonaro n�o tem merecido aten��o por parte de entidades de direitos humanos. "Ele faz parte daquele grupo que para os direitos humanos n�o tem direito, morreu joga numa cova rasa e deixa l�", desabafou o general.

Em outra frente pol�tica, Mour�o e outros generais da reserva do Ex�rcito est�o empenhados em uma investiga��o paralela para auxiliar a Pol�cia Federal na elucida��o de poss�veis rela��es do agressor do presidenci�vel. "Temos plena confian�a na pol�cia, mas vamos ajudar no que for necess�rio nas investiga��es", comentou.

Aliados de Bolsonaro observam que, at� a v�spera do atentado, Bolsonaro estava empenhado em mobilizar seus simpatizantes num esfor�o de vit�ria ainda no primeiro turno. A t�tica era tentar aumentar a for�a nas redes sociais para frear os ataques do tucano Geraldo Alckmin que divulgou na propaganda da TV v�deos em que Bolsonaro aparece xingando mulheres.

Agora, o esfor�o ser� retomado para tentar aproveitar ao m�ximo a intensa visibilidade do candidato do PSL no notici�rio e a como��o nas redes e nas ruas especialmente dos eleitores indecisos.


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