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Estado de Minas POL�TICA

Presidenci�veis retomam tom cr�tico a Bolsonaro


postado em 11/09/2018 07:32

Os candidatos ao Pal�cio do Planalto passaram a modular as manifesta��es de solidariedade a Jair Bolsonaro com a preocupa��o de que o epis�dio da semana passada, quando o candidato do PSL foi esfaqueado durante uma agenda de campanha, seja usado a seu favor na elei��o. Apesar das manifesta��es de apoio ao deputado federal e o rep�dio � viol�ncia, os presidenci�veis retomaram o tom cr�tico em rela��o �s ideias e posturas do advers�rio.

Na campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) a avalia��o � de que a tr�gua com o candidato do PSL vai acabar, at� porque, segundo auxiliares, n�o h� alternativa sen�o desconstruir o rival. Em evento nesta segunda-feira, 11, na capital paulista, Alckmin fez quest�o de separar a t�tica eleitoral da condena��o � viol�ncia.

"S�o quest�es distintas: uma � a solidariedade a quem foi alvo de um atentado vil, covarde. Outra coisa s�o os destinos da Na��o", disse. "O povo quer um governo que funcione, n�s j� temos problemas demais, n�o podemos ter um presidente que seja mais um problema."

O passaporte para a volta das cr�ticas, na avalia��o das campanhas do PSDB, da Rede de Marina Silva e do PDT de Ciro Gomes, foi dado pelo pr�prio candidato do PSL quando foi fotografado no hospital fazendo um sinal de arma com as m�os. Auxiliares dos candidatos acreditam que essa imagem recolocou Bolsonaro na disputa eleitoral, ratificando seu discurso.

O presidenci�vel do PDT disse no domingo, ap�s o debate promovido pelo jornal O Estado de S. Paulo, TV Gazeta, R�dio Jovem Pan e Twitter, que "Bolsonaro foi ferido na barriga, mas n�o mudou nada na cabe�a". A campanha vai insistir no que Ciro tem chamado de "polariza��o odienta", fazendo cr�ticas ao PT e a Bolsonaro, que, segundo ele, seriam os respons�veis pelo clima acirrado nas elei��es.

Marina, s�bado, lembrou que o candidato do PSL defende o fim do Estatuto do Desarmamento e ela, n�o. "Deus o livre aquela pessoa tivesse uma arma de fogo, o que poderia ter acontecido", disse a ex-ministra.

Alvaro Dias (Podemos) e Alckmin aproveitaram o primeiro hor�rio eleitoral depois do ataque para se solidarizar, mas tamb�m criticar a postura do deputado. "Nem faca, nem bala", foi a frase usada pelo senador paranaense na TV, criticando a agress�o, mas rejeitando o discurso do advers�rio. No chamado palanque eletr�nico, Alckmin fez um pedido por concilia��o nacional, sem deixar de fazer cr�ticas veladas a Bolsonaro.

A candidatura do PSOL tenta contextualizar a agress�o ao deputado em um cen�rio de viol�ncia pol�tica generalizada. No debate de domingo, o candidato Guilherme Boulos lembrou que o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) completa seis meses. "A foto de Bolsonaro mostra que ele continua disseminando o �dio", disse o presidente do PSOL, Juliano Medeiros.

Pesquisa do Datafolha, divulgada nesta segunda, a primeira ap�s o atentado, mostrou que Bolsonaro manteve a lideran�a e oscilou dentro da margem de erro, de 22% para 24%. Ele, por�m, ampliou a vantagem sobre os advers�rios - a candidata da Rede, Marina Silva, caiu de 16 pontos porcentuais para 11%; Ciro Gomes (PDT) subiu de 10% para 13%; Alckmin (PSDB) oscilou de 9% para 10% e Fernando Haddad (PT) avan�ou de 4% para 9%. A pesquisa mostrou Ciro e Haddad - candidato a vice que poder� assumir a cabe�a da chapa petista - em tend�ncia de crescimento em rela��o ao levantamento anterior. O registro na Justi�a Eleitoral � BR 02376/2018.

'Retra��o'

Analistas ouvidos pela reportagem observam que o desempenho na pesquisa n�o se traduz, necessariamente, em votos. "Os outros candidatos v�o precisar, de alguma forma, tentar voltar a atac�-lo, dizendo que ele n�o � s� v�tima de um maluco, mas de algo que ele, de certa maneira, cultua, que � a viol�ncia", disse o professor de ci�ncia pol�tica da USP Humberto Dantas. J� Carlos Melo, do Insper, acredita que "a solidariedade se confunde com apoio em um primeiro momento, mas depois tende a uma retra��o". As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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