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Estado de Minas POL�TICA

Facada em Bolsonaro 'desmoralizou' proposta de armar popula��o, diz Marina


postado em 11/09/2018 12:15

A candidata da Rede � Presid�ncia da Rep�blica, Marina Silva, disse nesta ter�a-feira, 11, que a facada no abd�men sofrida pelo candidato do PSL, Jair Bolsonaro, desmoralizou sua defesa de armar a popula��o. "A proposta de Bolsonaro n�o foi desmoralizada por um discurso, mas por um ato. O ato desmoralizou. Ela n�o funciona. (Se) n�o funcionou para ele, altamente protegido, por que vai funcionar para a dona de casa?", disse a ex-ministra, em sabatina no jornal "O Globo", no Rio.

"Gra�as a Deus ele n�o morreu, que aquela pessoa n�o tinha arma de fogo. Se a proposta do Bolsonaro j� estivesse aprovada, arma de fogo na m�o de todo mundo, o que poderia ter acontecido com ele e com as pessoas que estavam l�?", continuou. "Foi uma demonstra��o concreta de que isso n�o funciona. Ele estava com v�rios policiais federais armados, PMs, tinha seguran�a pessoal, um contingente enorme, e isso n�o o protegeu de uma facada de uma pessoa que fez aquele ato inaceit�vel".

Ao avaliar a lideran�a de Bolsonaro nas pesquisas de inten��o de voto, alavancada pela defesa do armamento, entre outros fatores, Marina afirmou: "A gente vive momento dif�cil na hist�ria do Brasil. Foram muitas decep��es, as pessoas est�o muito decepcionadas com o que fizeram o PT e o PSDB."

Evang�lica, a candidata tamb�m foi questionada pelos jornalistas sobre quest�es que geram pol�mica junto ao eleitorado religioso, como o aborto e a descriminaliza��o das drogas. "Sou contra a libera��o das drogas e contra o aborto, mas n�o quero a viol�ncia e o problema da depend�ncia qu�mica e nem que as mulheres tenham gravidez indesejada", afirmou. "O debate n�o foi feito como deveria. Para esses casos, a gente tem que fazer plebiscito, entrando no m�rito do que � mais eficiente".

Marina tentou se afastar do discurso conservador vinculado aos pol�ticos evang�licos. "N�o existe nada na minha vida que ateste que sou contra o estado laico. Depois que virei crist� evang�lica, as pessoas, fazendo generaliza��es, passaram a colocar esse tipo de d�vida em rela��o � minha pessoa. Agora, do ponto de vista dos valores crist�os, temos que defender o amor".

Marina afirmou ainda que � prejudicada pelo preconceito contra a mulher, vista como "fraca", e garantiu que � "uma das mais amadas" pelo eleitorado feminino. "Para dar o voto � mais um passo". Ela lembrou o tempo de ministra do governo Lula e disse que sentia falta de mais mulheres no poder. Falando sobre seu projeto para a seguran�a p�blica, associou o combate � viol�ncia a melhorias na educa��o.


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