O senhor vem se apresentando como o “novo na pol�tica”. Mas, apesar de nunca ter exercido nenhum cargo eletivo, j� foi assessor parlamentar, ouvidor do Departamento de Estradas e Rodagens (DER), al�m de ter trabalhado na Urbel e ter sido secret�rio durante o governo do ex-prefeito Marcio Lacerda, cargos que exerceu por indica��o pol�tica. O que h� de novidade na sua forma de fazer pol�tica?
Sempre nos propusemos a colaborar com as gest�es. Nunca nos furtamos nesses direitos e deveres. Mas sempre participamos com cargos muito fr�geis. No DER, ocupamos a Ouvidoria por oito meses, n�o � um cargo de gest�o da m�quina p�blica. No governo Lacerda, tentamos ajudar, fizemos bom trabalho na Regional Nordeste e Venda Nova, onde fui secret�rio-adjunto por tr�s anos. Sou dirigente do meu partido, n�o entrei para ser mais um, sempre quis exercer protagonismo. O problema � que esse sistema de governo se distanciou das pessoas. E n�s entendemos isso com muita clareza. Estamos propondo um governo pr�ximo, visitando, dialogando. Os governos de Minas s�o palacianos, de gabinete. Queremos dar uma gest�o participativa.
Veja v�deo da entrevista exclusiva
Se eleito, qual ser� o destino da Cidade Administrativa no seu governo?
N�o tinha necessidade da constru��o da Cidade Administrativa. Foram R$ 2 bilh�es, R$ 120 milh�es por ano de custeio, num estado que est� na crise n�o faz o menor sentido. A Cidade Administrativa faz parte dessa crise. N�o vou governar da Cidade Administrativa, n�o vou morar em pal�cio. Isso � um absurdo. A Cidade Administrativa n�o � sede de governo no meu governo. Vamos tentar parceria pela inciativa privada e vamos acabar com ela do ponto de vista de coisa p�blica para dar outra destina��o, um polo tecnol�gico.
Onde funcionar�o as secretarias?
Voltam para onde estavam. Se n�o voltar, vamos realocar. O que tem pr�dio do governo federal parado... Minas Gerais � uma imobili�ria, tem patrim�nio. Tem que fazer levantamento patrimonial de Minas Gerais. � um absurdo o que tem de patrim�nio. Tem est�dios, parques. N�o sabe o que tem e est� pagando custeio disso. Vamos ocupar esses espa�os se for necess�rio. Vender alguns e dar outros como garantia, mas temos que equalizar as contas do estado e a Cidade Administrativa n�o cabe nisso.
O senhor tem falado em p�r sal�rios do funcionalismo em dia em 2019, sendo que o parcelamento j� se arrasta por tr�s anos. Em um ano, o que o senhor far� para alcan�ar essa meta?
N�o tem m�gica. O primeiro � um encontro de contas da Uni�o com Estado. Tem que abrir essa caixa-preta. N�o sabemos qual � o valor da d�vida. N�o se sabe. Vamos fazer esse encontro de contas no di�logo, n�o � com briga. Vamos abaixar para 15 o n�mero de secretarias sem abandonar as pol�ticas p�blicas que j� s�o existentes. Vamos cortar 35% dos cargos focados nas assessorias que n�o funcionam, que n�o comparecem ao trabalho. O primeiro ato de governo ser� a auditoria, o corte de cargos de confian�a. O encontro de contas, o corte das secretarias.
Sabatina
Confira as pr�ximas entrevistas com os candidatos ao governo de Minas
- HOJE Adalclever Lopes �s 14h
- QUINTA Pimentel �s 14h e Dirlene �s 17h
- SEXTA Anastasia �s 14h e Romeu Zema �s 17h
- DIA 19 Alexandre Flach �s 14h e Jordano Metal�rgico �s 17h