A candidata a presidente pela Rede, Marina Silva afirmou na manh� desta quarta-feira (12), em Belo Horizonte, que uma das principais propostas do advers�rio Jair Bolsonaro (PSL) – a de liberar armas para a popula��o – foi “desmoralizada” com o atentado que ele sofreu em Juiz de Fora.
Ao fazer caminhada no Centro e no Mercado Central, a ex-senadora respondeu com sorrisos e cora��es �s provoca��es de pessoas que diziam ser eleitores de Bolsonaro.
“Esse ato violento e inaceit�vel desmoralizou a proposta de distribui��o massiva de armas. Quem tem que proteger a sociedade � o estado, com seguran�a p�blica. N�o vai ser com uma arma na m�o que vamos nos defender, Vai ser com respeito e amor no cora��o", disse a candidata.
Segundo Marina, Bolsonaro tinha forte esquema de seguran�a, com policiais federais e militares, al�m de sua pr�pria equipe, e “n�o conseguiu evitar que uma pessoa, em um ato inaceit�vel, chegasse at� ele com uma faca e quase tirasse a sua vida”.
Fake news e Bolsonaro
Marina faria caminhada da Pra�a Sete ao Mercado Central, mas diante da grande aglomera��o de pessoas, a equipe de campanha preferiu que ela fosse de van ap�s uma pequena caminhada na Avenida Amazonas. Acompanhavam a comitiva da candidata 10 policiais federais � paisana.
Em uma feira que entrou, uma mulher disse que era eleitora de Bolsonaro e que n�o votaria em Marina por saber que o marido dela teria matado algu�m. A candidata explicou � mulher que a abordou que ela deve ter acreditado em uma not�cia falsa e, em seguida, a abra�ou.
J� no Mercado Central, alguns gritaram o nome do candidato do PSL enquanto a comitiva da candidata passava. Um deles come�ou a filmar e gritar insistentemente “� Bolsonaro”. Os apoiadores de Marina responderam com “Brasil pra frente, Marina presidente”. A candidata fez cora��o para o rapaz que gritava. O gesto foi imitado por um integrante da comitiva que encerrou o “protesto” abra�ando o suposto advers�rio pol�tico.
Haddad
Marina tamb�m comentou a entrada do ex-prefeito de S�o Paulo Fernando Haddad (PT) na campanha, no lugar do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva. Segundo ela, agora a elei��o com todos os candidatos come�a.
“O candidato Haddad vai ter que responder para a popula��o por que nos anos de governo Dilma / Temer o Brasil acabou com as coisas boas que o governo do PT tinha feito e aumentou as coisas erradas que fez, sobretudo no caso da corrup��o. Por que se tinha pleno emprego e agora s�o 13 milh�es de desempregados?”, disse.
Contra marqueteiros
A candida refutou a hip�tese de n�o estar no segundo turno das elei��es, ao ser questionada sobre quem apoiaria neste caso. “Estarei no segundo turno com a consci�ncia do povo brasileiro de que o dinheiro, a mentira dos marqueteiros, n�o vai vencer essas elei��es.”
Questionada sobre a atua��o em rela��o a Minas Gerais, Marina prometeu um tratamento igualit�rio aos estados, independente do partido dos governadores. “Terei uma postura totalmente diferente dos governos do PT, MDB e PSDB. Vou governar com todas as pessoas, independente do partido daquele estado ou munic�pio. Quem tiver projetos honestos e competentes ter� o apoio do governo federal”, disse.