A facilita��o do porte de arma no campo, medida proposta para tentar combater o crescimento do apoio a Jair Bolsonaro (PSL) entre setores do agroneg�cio, ficou de fora do cap�tulo sobre Seguran�a P�blica do programa de governo de Geraldo Alckmin (PSDB), divulgado esta semana.
No documento, dispon�vel no site da campanha, as armas de fogo s�o mencionadas apenas n�s t�picos que advogam o combate ao tr�fico de drogas e armas, bem como em medidas para promover a identifica��o, controle e rastreamento das dispon�veis e retirar de circula��o as ilegais.
A flexibiliza��o do porte de arma no campo foi defendida pela primeira vez em maio pelo ex-governador - um defensor hist�rico da redu��o do desarmamento da popula��o -, e aconteceu um dia ap�s Bolsonaro propor, em evento com produtores do Cerrado em Bras�lia, distribuir um fuzil para cada fazendeiro. A seguran�a � uma das principais preocupa��es dos produtores rurais.
Segundo Luiz Felipe D'Avila, coordenador do programa de governo da campanha de Alckmin, a proposta n�o foi inclu�da porque j� tramita na C�mara atrav�s do Projeto de Lei (PL) 8193/2017, de autoria do deputado Heuler Cruvinel (PSD/GO).
O projeto altera o artigo 6� do Estatuto do Desarmamento, permitindo ao produtor rural que resida no campo que tamb�m porte armas. Ele foi apensado a outro PL, o 3722/2012, que j� est� pronto para ser votado.
Em maio, quando apresentou a proposta, Alckmin disse que queria "facilitar" o porte no campo porque, ao contr�rio das zonas urbanas, as pessoas est�o muito distantes umas das outras, o que dificulta o policiamento e as torna um alvo mais f�cil.
Uma das possibilidades aventadas � �poca foi inclusive a de regularizar o porte para pessoas que j� possuem armas ilegais. Esta n�o consta do PL de Cruvinel.
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