(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Dirlene Marques exige a auditoria da d�vida de Minas

Em entrevista ao Estado de Minas e Portal Uai, a candidata do Psol pede a investiga��o sobre a origem da d�vida e prega um estado que pare de viabilizar o grande capital e se dedique ao social


postado em 13/09/2018 18:09 / atualizado em 13/09/2018 18:24

Dirlene Marques (Psol) defendeu que o BDMG financie pequenos e médios empreendedores do campo e da cidade(foto: Sidney Lopes/EM/D.A Press)
Dirlene Marques (Psol) defendeu que o BDMG financie pequenos e m�dios empreendedores do campo e da cidade (foto: Sidney Lopes/EM/D.A Press)
A candidata do Psol ao governo de Minas, Dirlene Marques, pregou, em entrevista ao Estado de Minas e Portal Uai, a imediata auditoria da d�vida p�blica de Minas. “Todos os estados t�m d�vida negociada com o governo federal nos anos 90, mas ningu�m sabe a origem dessa d�vida, que se amplificou de forma assustadora. O sentido � suspender o pagamento, negociar com o governo federal e fazer auditoria na origem da d�vida. A� sim teremos recursos para investir no social”, disse ela.



Professora de economia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Dirlene Marques critica a forma como se organiza e opera o estado brasileiro, que, segundo ela, destina-se a favorecer o grande capital. “Todo o estado opera para viabilizar o grande capital. Como � da l�gica do sistema capitalista, o grande capital n�o precisa de subs�dio, ele deve correr riscos. Ent�o, queremos que esse capital corra os riscos e tenha o seu lucro, mas deixe os recursos do estado para viabilizar outro tipo de investimento, para distribuir renda e dar melhores condi��es de vida � popula��o”, assinalou.

Para Dirlene Marques, o estado deve financiar no campo e na cidade a pequena e m�dia propriedade que trabalham de forma sustent�vel, gerando emprego sem levar � destrui��o do meio ambiente. “Proponho que o BDMG, que tem  juros subsidiados �s empresas, financie esses segmentos”, disse, criticando tamb�m as isen��es fiscais, que considerou “calamidades”, como a Lei Kandir.

“A lei Kandir estimula a produ��o de commodities, os produtos prim�rios para exporta��o. E esses produtos n�o pagam impostos. N�o tem sentido isso. Vamos fazer frente para acabar com a Lei kandir e fazermos maior taxa��o da explora��o dessas commodities”, afirmou. “O que as mineradoras deixam para o povo brasileiro? A quantidade de empregos que podem ser gerados em outras atividades que n�o destroem o meio ambiente”, disse.

Maconha

Dirlene Marques voltou a defender a descriminaliza��o da maconha. “Isso � tratado como um tabu em nossa sociedade. Mas quem sofre as consequ�ncias desse tipo de repress�o s�o jovens pobres e negros da periferia”, afirmou explicando que ao participar  da Marcha da Maconha se surpreendeu ao constatar que 90% dos participantes tinha esse perfil. “O usu�rio da maconha pobre e negro vai ser preso, jogado numa penitenci�ria e vai mofar porque n�o tem pai ou m�e que o tire dali. Mas um jovem da classe m�dia que usa e n�o � punido”, acrescentou.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)