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Estado de Minas POL�TICA

'Fizemos aquilo que � correto', diz promotor do Gaeco


postado em 14/09/2018 20:44

O promotor do Grupo de Combate ao Crime Organizado de Curitiba Leonir Batisti afirmou nesta sexta-feira, 14, n�o ter "partido, cor, ou inten��o de prejudicar algu�m", em rea��o a procedimento administrativo aberto pelo Conselho Nacional do Minist�rio P�blico contra promotores que investigam Fernando Haddad (PT), Beto Richa (PSDB) e Geraldo Alckmin (PSDB). Integrante do Gaeco do Paran�, Batisti � um dos respons�veis pelo pedido de pris�o de Richa, ocorrida na ter�a-feira, 11, no �mbito da Opera��o Radiopatrulha - investiga��o sobre supostas propinas de R$ 67 milh�es ao tucano em contratos de manuten��o de estradas rurais no interior do Estado.

"� ruim que tenha sido nesse momento? � ruim, mas estamos muito tranquilos na avalia��o de que fizemos aquilo que � correto fazer do �ngulo de promotores", afirmou Batisti, ao recha�ar suposto interesse pol�tico eleitoral na ofensiva contra o ex-governador do Paran�.

O pedido de investiga��o contra os promotores foi feito pelo conselheiro Luiz Fernando Bandeira de Mello, aliado do senador Renan Calheiros (MDB-AL) no Conselh�o do MP.

Ap�s a ofensiva de Bandeira, o presidente da Comiss�o de Preserva��o da Autonomia do Minist�rio P�blico, Marcelo Weitzel Rabello de Souza, do Conselho Nacional do Minist�rio P�blico (CNMP), abriu um Procedimento Interno para apurar "poss�vel viola��o � autonomia do Minist�rio P�blico Brasileiro". A decis�o acolheu pedido de provid�ncias encaminhado pela Associa��o Nacional dos Membros do Minist�rio P�blico (Conamp).

O promotor Batisti disse que o Gaeco foi procurado h� cerca de quatro meses. "Fomos procurados em maio deste ano. Ent�o, desculpem, ao contr�rio do que alardearam, n�o estamos investigando h� 4 anos alguma situa��o que n�s ter�amos segurado para posteriormente aproveitar algum momento que coincide com o per�odo de campanha eleitoral."

"Isso � o que eu quero deixar muito claro que n�o aconteceu", segue Batisti. "Os fatos foram acontecendo a partir de maio, quando submetemos a colabora��o (do empres�rio Tony Garcia) ao Judici�rio para homologa��o, que por motivos vari�veis tamb�m demorou. Ent�o, �queles que sup�em que escolhemos uma data, lamento dizer que est�o enganados. Verdadeiramente, n�o manipulamos nada, n�o � nossa inten��o e n�o vamos fazer."

"Somos do poder p�blico e somos pagos pela sociedade para fazer isso que estamos tentando fazer, ent�o o paradoxo � que algumas pessoas achem que a gente deva deixar para depois", seguiu o promotor. "O que eu penso que esteja errado e eu jamais me prestaria a tal fun��o � iniciar alguma situa��o ou buscar deliberadamente prejudicar alguma candidatura, seja do partido verde, amarelo, etc..."

Al�m da ofensiva do conselheiro, a pris�o de Beto Richa e as a��es contra o ex-prefeito de S�o Paulo Fernando Haddad (PT) e o ex-governador Geraldo Alckmin, estes dois candidatos ao Pal�cio do Planalto, tamb�m repercutiu no Judici�rio.

Gilmar Mendes, do Supremo, criticou na quarta-feira, 12, o que chamou de "hiperativismo" do Judici�rio em rela��o a processos movidos contra candidatos do pleito de 2018.

Segundo o ministro, h� um not�rio "abuso de poder de litigar" e um risco de tumulto ao processo eleitoral, quando questionado sobre as a��es e investiga��es contra os candidatos.

"N�s sempre pensamos, algumas pessoas t�m como esporte criticar o Minist�rio P�blico, e inclusive pessoas de alta representatividade na Rep�blica, ent�o, n�s, quando avaliamos esta circunst�ncia da nossa investiga��o, sabemos que � um contra-ataque", avalia Batisti.

Para ele, "h� pessoas que dizem: 'Mas precisavam pleitear a pris�o ou n�o?' A gente sabe disso. Existem pol�micas que fazem parte", afirma o promotor do Gaeco do Paran�.


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