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Estado de Minas POL�TICA

Promotor acusa defesa de Beto Richa (PSDB) de adotar 'estrat�gia duvidosa'


postado em 15/09/2018 19:47

O promotor Leonir Batisti, do Minist�rio P�blico do Paran� (MP-PR), acusou neste s�bado, 15, a defesa do ex-governador Beto Richa (PSDB) de ter direcionado o pedido de liberdade do tucano ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes numa "estrat�gia altamente duvidosa em termos legais".

Os advogados de defesa do ex-governador, que � candidato ao Senado nas elei��es 2018, e da mulher dele, Fernanda Richa, pediram ao STF a revoga��o da pris�o tempor�ria decretada pela Justi�a paranaense alegando que houve descumprimento da decis�o na qual o Supremo proibiu condu��es coercitivas. A defesa sustentou que a pris�o de Richa foi decretada para burlar esse veto. Como o processo que proibiu as condu��es coercitivas � de relatoria de Gilmar Mendes, coube ao ministro julgar o pedido de soltura.

Gilmar - que criticou a opera��o que levou o pol�tico para a cadeia - concedeu a liberdade a Richa menos de uma hora depois de a 13.� Vara Criminal de Curitiba transformar a pris�o tempor�ria que havia sido decretada contra o governador em preventiva - que determinaria que ele ficaria preso durante o processo. Richa foi solto.

"Essa decis�o do ministro Gilmar Mendes (pela liberta��o de Richa) foi dirigida para que este ministro proferisse a decis�o, e a posi��o dele j� era sabida por entrevista � imprensa. Um ministro escolhido em circunst�ncias por uma estrat�gia altamente duvidosa em termos legais, dado que n�o houve distribui��o, n�o foi proferido por ministro de plant�o", declarou o promotor.

Gilmar mandou soltar ainda os outros presos pela Opera��o Radiopatrulha, que investiga suspeitas de um esquema de propinas em contratos de manuten��o de estradas rurais no Paran�. Na decis�o, o ministro afirmou que a ordem contra Richa tem "fundo pol�tico, com reflexos no sistema democr�tico".

O promotor voltou a defender a opera��o, ressaltando que n�o h� impedimento legal investiga��es ou pris�es durante o per�odo de campanha eleitoral. "Reafirmamos a corre��o, isen��o e impessoalidade que agimos no epis�dio. Se aguard�ssemos para depois da elei��o, ir�amos ouvir, caso o ex-governador vencesse as elei��es, que estar�amos adotando uma a��o para prejudic�-lo e enfraquec�-lo. Se, por outro lado, ele n�o tivesse sido eleito senador, iriam dizer que est�vamos nos aproveitando para perseguir uma pessoa que j� estava em situa��o desconfort�vel na sua vida pol�tica."

Batisti disse ainda que as pris�es eram necess�rias porque os investigados vinham pedindo que poss�veis testemunhas do caso mentissem ou omitissem fatos desde o m�s passado, especialmente para esconder a compra, em dinheiro vivo, de um conjunto de salas em Curitiba, no valor de R$ 1,4 milh�o. Segundo o promotor, o MP-PR est� estudando a possibilidade de entrar com um recurso contra a ordem de liberdade dos investigados e, enquanto isso, est� finalizando a den�ncia contra o grupo.


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