(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas POL�TICA

Ciro ataca Mour�o e Haddad em entrevista a TV e nega fama de 'descontrolado'


postado em 18/09/2018 02:32

O candidato do PDT � Presid�ncia, Ciro Gomes, negou que tenha temperamento dif�cil mas disse, no entanto, que n�o tem "sangue de barata". Em entrevista ao Jornal da Globo, exibida na madrugada desta ter�a-feira, 18, o pedetista tamb�m n�o poupou cr�ticas ao concorrente Fernando Haddad (PT) e ao vice de Jair Bolsonaro (PSL), General Hamilton Mour�o (PRTB), e fez acenos ao eleitorado de esquerda.

Questionado sobre o desentendimento que teve com um jornalista durante uma agenda p�blica em Boa Vista (RR), Ciro disse que a fama de "pavio curto" n�o condiz com a hist�ria pol�tica dele.

A discuss�o entre Ciro e o jornalista Luiz Petri ocorreu no s�bado, 15. Questionado por Petri sobre suas cr�ticas a brasileiros que entraram em confronto com venezuelanos que fugiram para o Brasil, o pedetista reagiu e xingou o rep�rter.

"Eu n�o tenho descontrole nenhum, mas n�o tenho sangue de barata. Mas eu fui avisado que o Romero Juc� pagou algu�m para me questionar. O 'cabra' tentou colar um adesivo do (Jair) Bolsonaro em mim, depois veio com aquela pergunta e eu dei um empurr�o nele. Agora, em leg�tima defesa, eu falo palavr�es", afirmou o candidato.

Ciro relembrou ainda pol�micas da campanha de 2002, quando foi candidato � Presid�ncia pela �ltima vez e foi criticado por ter chamado o ouvinte de uma r�dio de "burro".

"Me aponte um desatino na minha vida p�blica. Ningu�m pode me chamar de ladr�o, de incompetente, e da� ficam falando que eu sou descontrolado, ficam relembrando entrevista de 16 anos atr�s", afirmou o pedetista. "A� eu n�o posso dizer que tem burro no Brasil. Mas tem. Veja s� este general (Hamilton) Mour�o. Hoje ele falou que casa com m�e e av� � de desajustado. Ele � um jumento de carga. Eu disse isso j� e repito."

Essa � a terceira vez que Ciro usa a express�o para classificar Mour�o. A primeira foi durante evento com militares na quarta-feira, 12, e a segunda em sabatina no jornal O Globo, na quinta-feira, 13.

O pedetista defendeu mais uma vez que o general Eduardo Villas B�as, comandante do Ex�rcito, se limite a n�o tratar do processo eleitoral. "Eu tive uma conversa com Villas B�as no come�o do processo eleitoral na casa dele, porque n�o achava adequado no quartel-general em Bras�lia. E avisei a ele sobre as inten��es do Mour�o", afirmou, acrescentando que respeita a pessoa de Villas B�as.

PT e Congresso

Na entrevista, Ciro voltou a criticar Haddad pelo desempenho eleitoral em 2016, quando o petista perdeu o comando da Prefeitura de S�o Paulo para Jo�o Doria (PSDB) no primeiro turno.

"O (Antonio) Palocci foi escolha do Lula. A Dilma (Rousseff) foi escolha do Lula. O Michel Temer foi escolha do Lula. E agora o Haddad foi escolhido pelo Lula. Eu n�o tenho nada contra o Haddad, ele � meu amigo pessoal, mas teve 16% dos votos em 2016, perdeu em todas as regi�es", disse o pedetista.

Ele tentou ainda n�o criticar o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT). "Me sinto um covarde de atacar o presidente Lula, porque ele est� preso", disse.

Posteriormente, ele disse que Lula n�o sabia do esquema do mensal�o do PT, mas que no caso do petrol�o o ex-presidente sabia que haviam "pessoas que estavam procurando indica��es para roubar".

Apesar do tom cr�tico, Ciro acenou ao eleitorado de esquerda ao dizer que o Brasil est� "sob um golpe de Estado" e que foi ref�m de "dois bandidos, como o Temer e o Eduardo Cunha".

Ciro disse ainda que sua hist�ria pol�tica prova que ele sabe "negociar com o Congresso". "Fui deputado estadual, federal, prefeito, ministro da Fazenda e da Integra��o Nacional. Sei lidar com o Congresso. Mas espero que a popula��o reflita. Estou ajudando o povo brasileiro a amadurecer o seu voto tamb�m para deputado e senador", afirmou.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)