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Urnas eletr�nicas s�o garantia de que o candidato � Presid�ncia eleito assumir�

"As urnas eletr�nicas s�o audit�veis, ou seja, � poss�vel conferir se o resultado divulgado corresponde � vota��o"


postado em 19/09/2018 06:00 / atualizado em 19/09/2018 08:32

(foto: Edésio Ferreira/EM/DA PRESS)
(foto: Ed�sio Ferreira/EM/DA PRESS)

Se tem uma coisa pela qual o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, deveria agradecer � a exist�ncia de urnas eletr�nicas. Essa � a maior garantia de que poder� vir a assumir a Presid�ncia da Rep�blica se essa for a vontade da maioria dos eleitores. Gra�as a elas, a elei��o nos mapas de apura��o das se��es eleitorais controladas por oligarquias pol�ticas, que era mais comum do que se imagina, inclusive durante o regime militar, acabou definitivamente. E o Brasil se tornou a democracia de massas com o sistema eleitoral mais eficiente que se conhece no mundo. Critica-se o Congresso, os partidos, o voto proporcional, o abuso do poder econ�mico, a manipula��o midi�tica, os cambaus. Mas ningu�m at� hoje comprovou fraudes em resultados eleitorais cujos votos foram apurados no mesmo dia, em todo o territ�rio nacional, principalmente para o Executivo.

No domingo, o candidato do PSL � Presid�ncia da Rep�blica, em transmiss�o ao vivo pelo Facebook, disse que as elei��es 2018 podem resultar em uma “fraude” por causa da aus�ncia do voto impresso. Questionou o Supremo Tribunal Federal (STF), que em junho deste ano, por 8 a 2, derrubou a ado��o do voto impresso nas pr�ximas elei��es, que havia sido aprovado na minirreforma eleitoral de 2015, pelo Congresso Nacional. Ontem, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa Weber, defendeu a confiabilidade das urnas eletr�nicas: “Temos 22 anos de utiliza��o de urnas eletr�nicas. N�o h� nenhum caso de fraude comprovado. As pessoas s�o livres para expressar a pr�pria opini�o, mas quando essa opini�o � desconectada da realidade, n�s temos que buscar os dados da realidade. Para mim, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, as urnas s�o absolutamente confi�veis.”

Rosa Weber lembrou que, em 2014, foi feita uma auditoria requerida pelo PSDB, que n�o identificou nenhuma irregularidade. “N�s abrimos para possibilidade de auditagem de maneira geral (...) Nas �ltimas elei��es presidenciais houve uma desconfian�a, o partido que no caso n�o saiu vencedor, expressou, requereu e o TSE abriu todos os dados e depois de um ano se constatou que de fato n�o havia nada”, garante. O questionamento feito pelos tucanos serviu para demonstrar duas coisas: primeiro, que n�o houve fraude na reelei��o da ex-presidente Dilma Rousseff; segundo, que as urnas eletr�nicas s�o audit�veis, ou seja, � poss�vel conferir se o resultado divulgado corresponde � vota��o.

A conversa de Bolsonaro lembra a trajet�ria de levantes militares e tentativas de impedir a posse de presidentes eleitos que marcaram a hist�ria do Brasil no s�culo passado. A maior virada de mesa foi na Revolu��o de 1930. A chamada pol�tica caf� com leite, pela qual mineiros e paulistas se revezavam no poder, foi rompida nas elei��es de 1930 pelo presidente Washington Lu�s, que indicou o governador de S�o Paulo, J�lio Prestes, como candidato � Presid�ncia. L�deres do partido Republicano Mineiro se uniram ao Partido Republicano e ao Partido Libertador do Rio Grande do Sul, ao Partido Democr�tico de S�o Paulo e ao Partido Republicano da Para�ba para criarem a Alian�a Liberal, que lan�ou a candidatura de Get�lio Vargas, o ent�o governador ga�cho.

Radicalismo
J�lio Prestes venceu as elei��es com quase um milh�o de votos contra 737 mil de Get�lio. Entretanto, no dia 26 de julho, antes da posse do presidente eleito, o governador da Para�ba, Jo�o Pessoa, candidato a vice-presidente na chapa de Get�lio, foi assassinado no Recife. Embora o crime tenha sido passional e n�o pol�tico, ao contr�rio da narrativa difundida na �poca, esse foi o estopim para a Revolu��o de 1930. Get�lio ficou 15 anos no poder, gra�as ao “autogolpe” de 1937, quando implantou o Estado Novo e uma nova Constitui��o de inspira��o fascista, conhecida como “Polaca”. Atualmente, vivemos o maior per�odo de estabilidade pol�tica da hist�ria republicana, apesar dos impeachment de Collor de Mello, em 1992, e de Dilma Rousseff, em 1916. Nesse aspecto, a narrativa do golpe que embala a campanha do PT � das mais nefastas, porque fragiliza as institui��es democr�ticas e abre espa�o, a� assim, para um golpe de Estado de verdade.

O que est� acontecendo nas elei��es brasileiras, no momento, � uma radicaliza��o do processo pol�tico direita versus esquerda, protagonizada pelo candidato do PSL, Jair Bolsonaro, e pelo ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, que da cadeia conseguiu catapultar seu substituto, o ex-prefeito de S�o Paulo Fernando Haddad, para o segundo lugar nas pesquisas de inten��es de voto. Se n�o houver mudan�a de cen�rio nas pr�ximas semanas, os dois disputar�o o segundo turno em 7 de outubro. As declara��es de Bolsonaro, ao aventar a possibilidade de fraude nas elei��es, t�m duas possibilidades: a primeira, � aprofundar a polariza��o pol�tica na esperan�a de decidir a elei��o no primeiro turno, for�ando uma esp�cie de “voto �til” antipetista, ou seja, uma t�pica jogada eleitoral; a segunda � mais grave, seria a constru��o de uma narrativa para impedir a posse do seu advers�rio, caso perca a elei��o no eventual segundo turno, em raz�o do seu isolamento pol�tico, mesmo sendo o mais votado no primeiro.

 


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