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Estado de Minas POL�TICA

Alckmin refor�a ataques aos l�deres


postado em 19/09/2018 07:29

O ex-governador de S�o Paulo Geraldo Alckmin, presidenci�vel do PSDB, se reuniu nesta ter�a-feira, 18, em S�o Paulo com lideran�as do Centr�o para pedir engajamento aos aliados, anunciar mudan�as na estrat�gia e afinar o discurso do grupo. Segundo auxiliares do candidato, o encontro foi marcado para tentar dissipar o temor de que Jair Bolsonaro (PSL) ven�a a elei��o no primeiro turno ou passe para o segundo com Fernando Haddad (PT).

Presente ao encontro, o marqueteiro Lula Guimar�es, que coordena o marketing de Alckmin, disse aos dirigentes que a campanha vai retomar em seu programa no hor�rio eleitoral os ataques ao presidenci�vel do PSL e refor�ar o discurso antipetista. O discurso do entorno de Alckmin � que Bolsonaro tem uma rejei��o "irrevers�vel". A ideia a partir de agora � pregar o voto �til com o argumento de que votar em Bolsonaro significa carimbar o passaporte do PT no segundo turno.

A nova estrat�gia j� foi colocada em pr�tica no programa do tucano exibido nesta ter�a � noite na TV. "De um lado est� a turma do vermelho, da Dilma, que quer o fim da Lava Jato. Do outro est� a turma do preconceito, que persegue mulher at� nas redes sociais", disse uma atriz. Em seguida, Bolsonaro foi chamado de "deputado despreparado e sem proposta que quer resolver tudo na bala".

A reuni�o com o Centr�o foi convocada pelo prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), coordenador pol�tico da campanha de Alckmin, e reuniu dirigentes do PR, PSD, PTB, PRB, SD e PSDB no comit� do programa de governo, nos Jardins, na zona sul da capital paulista. Entre os participantes estavam Valdemar Costa Neto, do PR, Roberto Freire, do PPS, Guilherme Mussi, do PP, e Silvio Torres, tesoureiro do PSDB.

Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo nesta ter�a-feira, Alckmin tenta impedir uma debandada do Centr�o - o tucano est� estagnado nas pesquisas de inten��o de voto com 7%. Quando questionado sobre os l�deres do DEM e de outros partidos aliados que n�o est�o apoiando Alckmin nos Estados, ACM Neto minimizou. "Isso est� acontecendo com todos os partidos, e n�o s� os da nossa coliga��o. A gente est� cobrando quem a gente pode cobrar. N�o posso colocar uma faca no pesco�o de um deputado e dizer que ele � obrigado a apoiar A ou B", disse o prefeito aos jornalistas na sa�da da reuni�o.

O presidente do DEM tamb�m afirmou que n�o acredita em uma vit�ria de Bolsonaro no primeiro turno. "N�o h� hip�tese dessa elei��o acabar no primeiro turno. Esque�a. Essa � a elei��o mais pulverizada desde 1989", disse. Ainda segundo ACM Neto, o ataque a Bolsonaro em Juiz de Fora (MG) deixou todos os candidatos em compasso de an�lise. "Enquanto um dos candidatos lutava pela vida, n�o era razo�vel fazer um determinado tipo de enfrentamento pol�tico. Mas n�o iremos, em 7 de outubro, viver uma elei��o entre a pris�o e uma facada", disse o prefeito de Salvador.

Debandada

Durante agenda de campanha no bairro do Pari, na zona central da capital paulista, Alckmin disse que n�o tem qualquer "proced�ncia" a sugest�o de que uma debandada de sua coliga��o esteja em curso. O ex-governador tamb�m afirmou que a reuni�o com o Centr�o j� estava combinada e que ocorre semanalmente, �s segundas ou ter�as-feiras.

O tucano fez quest�o de comentar a declara��o do candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro, general Hamilton Mour�o, sobre cria��o de filhos em casas que t�m apenas as figuras da m�e e da av�. Mour�o disse que crian�as, nestas situa��es, podem ser desvirtuadas e cooptadas pelo tr�fico. "Isso � uma ofensa �s m�es que criam seus filhos com dificuldades, no sacrif�cio, �s vezes dois, tr�s filhos, sozinhas". As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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