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Estado de Minas POL�TICA

'Maldita' para Bolsonaro, CPMF est� no discurso do seu guru econ�mico


postado em 21/09/2018 11:30

Em 27 anos como deputado federal, Jair Bolsonaro fez 25 men��es � Contribui��o Provis�ria sobre Movimenta��o Financeira (CPMF) em discursos no plen�rio da C�mara. O teor das falas do presidenci�vel do PSL, contr�rio ao tributo, destoa da ideia de seu principal conselheiro na �rea econ�mica, Paulo Guedes, de unificar os impostos federais em um tributo �nico que seria cobrado aos moldes da antiga CPMF - extinta em 2007. Ap�s a pol�mica, Guedes foi enquadrado pela campanha de Bolsonaro e teve de reduzir suas atividades eleitorais.

"Desgra�a" e "maldita" foram alguns dos termos usados por ele ao se referir � cobran�a, que entrou em vigor no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), em 1997. O jornal O Estado de S. Paulo levantou as men��es ao tributo a partir de buscas nas transcri��es de discursos do deputado dispon�veis no site da C�mara. A busca n�o abrange eventuais men��es ao tributo em comiss�es e teve como par�metros os termos "CPMF" e "Contribui��o Provis�ria sobre Movimenta��o Financeira".

A primeira men��o data de 23 de julho de 1996. "A unanimidade dos empres�rios, n�o interessa se m�dios, grandes ou micro, assumiu posi��o contr�ria � CPMF", disse Bolsonaro. "A vota��o desse imposto � um desgaste para qualquer um de n�s."

Tr�s anos depois, atacou investidores internacionais que teriam "recebido bem" a aprova��o da CPMF no Brasil. "Com toda a certeza, a agiotagem passou a noite toda 'bebemorando' essa desgra�a aprovada por esta Casa", disse Bolsonaro.

Nos governos Lula, Bolsonaro mencionou a CPMF para demonstrar o que, em sua avalia��o, era uma incoer�ncia dos petistas. "A prorroga��o da CPMF, medida anteriormente combatida pelo PT, acabou sendo aprovada para atender aos interesses do FMI", disse, em 18 de dezembro de 2003.

Mirando petistas, Bolsonaro passou a usar a CPMF como estrat�gia discursiva contra o que apontava ser "mentiras" do governo Lula. "Mentiram a vida toda para chegar ao poder: vamos descongelar a tabela do Imposto de Renda, foi congelada; vamos acabar a CPMF, foi prorrogada; n�o vamos aumentar a carga tribut�ria, foi aumentada", afirmou ele, em discurso em 2 de abril de 2004.

Em 9 de fevereiro de 2011 (governo Dilma), quando se discutia a possibilidade de volta da CPMF para o ajuste das contas p�blicas, Bolsonaro anunciou que votaria contra "porque este governo arrecada muito hoje em dia". As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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