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Estado de Minas POL�TICA

Boulos chama FHC de 'hip�crita' e diz que aceno do PT ao centro � masoquismo


postado em 21/09/2018 16:25

Em visita a Salvador nesta sexta-feira, 21, o candidato do PSOL � Presid�ncia da Rep�blica nas elei��es 2018 e coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, chamou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) de "hip�crita" e disse que os tucanos s�o "correspons�veis pela ascens�o do (candidato do PSL � Presid�ncia, Jair) Bolsonaro" � lideran�a das pesquisas eleitorais. Em tom duro, Boulos tamb�m afirmou que "s� pode ser masoquismo" a atitude do PT de fazer acenos ao centro pol�tico e ao mercado financeiro para tornar o presidenci�vel do partido, Fernando Haddad, mais palat�vel aos olhos dos financistas.

Ainda nesta sexta-feira, Marina Silva, candidata da Rede nas elei��es 2018, tamb�m comentou a carta de FHC e afirmou que PSDB enfrenta as mesmas dificuldades que o PT

"O Fernando Henrique Cardoso � um hip�crita. � um hip�crita porque ele � correspons�vel pelo que acontece hoje no Brasil, pela ascens�o do Bolsonaro inclusive. Ele e o PSDB. O senhor Fernando Henrique Cardoso apoiou o golpe em 2016 e ajudou a botar o Temer no poder", afirmou o presidenci�vel do PSOL, durante visita � Sociedade Protetora dos Desvalidos, no Pelourinho.

Ele disse ainda que o ex-presidente tucano "representa, com seu partido, as velhas pr�ticas da pol�tica que geraram desilus�o nas pessoas, que geraram desesperan�a".

Conforme a an�lise de Boulos, "foi desse caldo de desesperan�a e antipol�tica que nasceu Bolsonaro, que gerou um medo que o Bolsonaro aproveitou politicamente e surfou nele".

"N�o venham agora querer dar li��o de como resolver o problema que eles ajudaram a criar", recha�ou o l�der sem-teto, que participa, na capital baiana, de um com�cio ao lado da sua candidata a vice, a l�der ind�gena S�nia Guajajara.

A declara��o de Boulos foi uma resposta � carta divulgada na quinta-feira, 20, pelo ex-presidente tucano. No texto, uma cr�tica direta � polariza��o entre Bolsonaro e Haddad, FHC pede uni�o do centro pol�tico contra os extremos. Ele afirma, no documento, que "ainda d� tempo deter a marcha da insensatez".

Sobre o a campanha petista, Boulos disse que "� lament�vel que n�o se aprenda com os erros do passado", em refer�ncia � alian�a feita pelos ex-presidentes Luiz In�cio Lula da Silva e Dilma Rousseff com o MDB, os partidos do centr�o e as oligarquias regionais.

"N�s vimos a turma do PMDB (hoje MDB), do Temer, dar um golpe no Brasil. � preciso aprender com isso. A� n�s vimos, h� duas semanas atr�s, o Haddad ir para o Cear� tirar foto com o Eun�cio (Oliveira, presidente do Senado), ir para Alagoas tirar foto com o Renan (Calheiros). Ora, isso s� pode ser masoquismo. N�o � poss�vel, n�o tem explica��o uma coisa dessa", criticou o psolista.

Setor financeiro

Em resposta a jornalistas, o coordenador do MTST tamb�m partiu para o ataque contra o setor financeiro. "No nosso palanque, n�o cabe quem s�o os respons�veis por esse estrago do Pa�s. N�o d� para ficar em cima do muro. Para que possamos retomar direitos sociais, vamos ter que enfrentar o privil�gio dos bancos. N�o somos candidatos para atender o interesse do mercado, da bolsa de valores. Se a bolsa de valores, se os banqueiros querem decidir quem vai governar o Brasil, ent�o acaba logo com a democracia e decide o presidente no preg�o da bolsa", afirmou.

Em Salvador, al�m de visitar a Sociedade Protetora dos Desvalidos, no Pelourinho, Boulos deu entrevista � TV Aratu, afiliada local do SBT, e almo�ou reservadamente como reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Jo�o Carlos Salles.

No final da tarde, ele faz com�cio na Pra�a da Piedade, no centro da capital baiana, para apoiadores.


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