
Em discurso durante com�cio em Montes Claros (Norte de Minas), na noite desta sexta-feira, o candidato � Presid�ncia da Rep�blica pelo PT, Fernando Haddad, disse que a proposta do partido � fazer uma campanha “sem revanchismo” e “ “sem briga”, deixando a entender que pretende diminuir o radicalismo na disputa. Citando sempre o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, que est� preso em Curitiba, ele afirmou que sua inten��o � “cuidar das pessoas”, que tamb�m considera uma forma de promover o desenvolvimento.
Ao lado do governador e candidato � reelei��o Fernando Pimentel e da ex-presidente Dilma Rousseff (concorrente ao Senado), Fernando Haddad lembrou que nos governos de Lula e Dilma 40 milh�es de brasileiros sa�ram da faixa de mis�ria e outros 36 milhoes de pessoas sa�ram da pobreza e passaram para a classe m�dia.
“Setenta e seis milh�es de brasileiros subiram de andar e passaram � cidadania mais plenamente”, disse Haddad. Em seguida, o petista pegou o mote para dizer que n�o quer revanchismo. “O que queremos � retomar esse processo. N�o queremos revanche. N�o queremos briga... O que queremos � o Brasil de volta para os brasileiros”, declarou o ex-prefeito de S�o Paulo, que reiterou que continua sendo advogado de Lula.
Apesar de falar em “tom ameno” – sem revanche, o candidato petista n�o deixou de alfinetar os advers�rios. “Mas, eles (os advers�rios) t�m um problema. Para eles, o povo � um problema – � muita gente para cuidar. Mas, o Lula mostrou o seguinte: quanto mais voc� cuida (do povo), mais a economia cresce. Quanto mais voc� olha para as pessoas... quando voc� cuida de algu�m, essa pessoa passa a ser trabalhadora, diplomada, se torna consumidor. Quando a pessoa se torna consumidora, ela faz a economia rodar pra frente, faz a roda da cultura girar pra frente”, disse o petista.
“Cuidar das pessoas � cuidar do desenvolvimento do pa�s. E n�o deixar ningu�m para tr�s � um papel do Estado, � papel do Governo”, destacou Haddad.
Antes do candidato � Presid�ncia, a ex-presidendente e candidata ao Senado Dilma Rousseff fez um duro discurso contra os senadores do PSDB mineiro A�cio Neves e Ant�nio Anastasia (que concorre ao Governo do Estado), embora n�o tenha citado nominalmente os tucanos. “S�o senadores golpistas”, disse a ex-presidente, fazendo refer�ncia ao protagonismo tucano no processo de impeachment dela em abril de 2016.
Ainda durante o com�cio em Montes Claros, Fernando Haddad pediu para que a milit�ncia e os eleitores saiam em busca de votos at� a elei��o de 7 de outubro. “N�o adianta a gente s� falar para a gente mesmo", discursou o petista. "N�s temos que, para ganhar essa elei��o, falar com quem est� na d�vida ou com quem est� sendo enganado porque tem muita gente enganada”, complementou.
O candidato petista pernoitou em Montes Claros e segue, na manh� deste s�bado, para Pernambuco.
AJUDA DO MST
O com�cio do candidato Fernando Haddad foi realizado no Bairro Santos Reis, �rea populosa de Montes Claros. Integrantes do Movimento Nacional dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) da regi�o participaram dos trabalhos de seguran�a junto ao palanque, fazendo um “cord�o de isolamento” na chegada e na sa�da de Fernando Haddad, Fernando Pimentel e Dilma Rousseff do local.
O deputado estadual e candidato a deputado federal Paulo Guedes (PT), um dos organizadores da concentra��o, negou que o PT tivesse solicitado o servi�o de seguran�a junto ao MST. “O que houve foi uma a��o volunt�ria. Eles (os integrantes do MST) ajudaram no cord�o de isolamento para evitar confus�o. Mas n�o foram s� eles. Outras pessoas ajudaram”, alegou Guedes.
O deputado estadual e candidato a deputado federal Paulo Guedes (PT), um dos organizadores da concentra��o, negou que o PT tivesse solicitado o servi�o de seguran�a junto ao MST. “O que houve foi uma a��o volunt�ria. Eles (os integrantes do MST) ajudaram no cord�o de isolamento para evitar confus�o. Mas n�o foram s� eles. Outras pessoas ajudaram”, alegou Guedes.
Antes da chegada de Fernando Haddad ao local, um representante do MST, Samuel Costa, discursou no palanque. Ele ressaltou feitos dos governos Lula e Dilma, manifestando apoio aos candidatos petistas.