O candidato � Presid�ncia pelo PSDB, Geraldo Alckmin, defendeu na manh� deste s�bado, 22, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso das cr�ticas do concorrente Ciro Gomes (PDT).
Desde quinta-feira, quando FHC fez uma carta pregando a uni�o das candidaturas de centro, o candidato do PDT tem feito cr�ticas ao tucano. De acordo com Ciro, o ex-presidente e o PSDB s�o tamb�m respons�veis pela radicaliza��o do debate pol�tico.
"Ciro tem duas caracter�sticas. Uma � n�o gostar de S�o Paulo, sempre que pode ele fala mal de S�o Paulo. E a outra � n�o ter esp�rito de Justi�a. Como � que pode? O Lula n�o � culpado, o PT n�o � culpado e o Fernando Henrique, que t� fora do governo h� 16 anos, � o culpado?", disse Alckmin, ap�s ato de campanha em Sorocaba (SP).
A defesa enf�tica que Alckmin faz de FHC ocorre ap�s cr�ticas internas da campanha tucana ao Planalto ao tom adotado pelo ex-presidente na carta. Ao n�o mencionar o nome de Alckmin como a candidatura de centro a qual os outros partidos deveriam se aglutinar, a carta gerou desconforto entre apoiadores do ex-governador paulista.
Na madrugada de sexta-feira, por�m, ao sair do debate das emissoras cat�licas realizado em Aparecida (SP), Alckmin disse que a carta foi feita com o intuito de n�o personalizar ningu�m.
A fala de Alckmin tamb�m marca uma inflex�o da campanha tucana em rela��o aos demais concorrentes. Alckmin j� havia criticado publicamente os candidatos do PT, Fernando Haddad, e do PSL, Jair Bolsonaro, e poupado os demais presidenci�veis.
Ontem, em Pindamonhangaba (SP), cidade onde nasceu assim como Alckmin, Ciro disse mais uma vez que o ex-governador paulista � um amigo dele mas que ambos divergem politicamente.
Na agenda em Sorocaba, o presidenci�vel tucano voltou a criticar a proposta do economista Paulo Guedes, da campanha de Bolsonaro, de recriar a CPMF e unificar a al�quota do Imposto de Renda.
O tucano se comprometeu a n�o criar mais impostos e a corrigir a tabela do IR. Ele garantiu ainda que, se eleito, vai reajustar o sal�rio m�nimo acima da infla��o.
O tucano disse mais uma vez acreditar em uma �ltima onda que o levar� ao segundo turno.
POL�TICA