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Estado de Minas POL�TICA

OAB de Pernambuco repudia funk de bolsonaristas feito contra feministas


postado em 24/09/2018 13:20

A Comiss�o da Mulher Advogada (CDMA) da Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco emitiu nota nesta segunda-feira, 24, na qual repudia uma m�sica cantada em forma de funk por apoiadores do candidato � Presid�ncia pelo PSL, Jair Bolsonaro, durante manifesta��o em Recife. Neste domingo, 23, centenas de manifestantes se reuniram na Avenida Boa Viagem, na Marcha da Fam�lia.

"Em tempos em que, a cada dois segundos, uma mulher � v�tima de viol�ncia f�sica ou verbal no Brasil, segundo dados do Rel�gios da Viol�ncia do Instituto Maria da Penha, n�o se pode admitir que, sob o manto da liberdade de express�o, qualquer partido pol�tico, seja ele de direita ou de esquerda, ofenda publicamente uma coletividade de mulheres, refor�ando a cultura machista e mis�gina que, infelizmente, ainda insiste em matar muitas mulheres todos os dias", afirma a comiss�o.

Bolsonaro est� internado no Hospital Albert Einstein, em S�o Paulo, onde se recupera de uma facada. No dia 6 de setembro, o candidato foi atacado por Adelio Bispo de Oliveira em Juiz de Fora (MG) e preso em flagrante.

Leia a �ntegra da nota da comiss�o da OAB-PE:

"A Comiss�o da Mulher Advogada (CDMA) da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Pernambuco, manifesta seu profundo rep�dio a uma das m�sicas cantadas neste domingo (23.09) durante a "Marcha da Fam�lia" do candidato � Presid�ncia da Rep�blica Jair Bolsonaro, que aconteceu no bairro de Boa Viagem, na cidade do Recife.

A letra, entoada em coro, afirma que �s feministas deve ser dada "ra��o na tigela" e que as mulheres "de esquerda t�m mais pelo que cadela".

Os estarrecedores trechos da m�sica acima transcritos reduzem as mulheres � condi��o an�loga de seres irracionais e incitam o �dio, a viol�ncia e o preconceito contra aquelas que se reconhecem feministas e/ou que t�m orienta��o pol�tica diversa do aludido candidato.

Em tempos em que, a cada dois segundos, uma mulher � v�tima de viol�ncia f�sica ou verbal no Brasil, segundo dados do Rel�gios da Viol�ncia do Instituto Maria da Penha, n�o se pode admitir que, sob o manto da liberdade de express�o, qualquer partido pol�tico, seja ele de direita ou de esquerda, ofenda publicamente uma coletividade de mulheres, refor�ando a cultura machista e mis�gina que, infelizmente, ainda insiste em matar muitas mulheres todos os dias".

Assina a nota na Luiza Mousinho, presidente da Comiss�o da Mulher Advogada da OAB-PE.


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