
“A defesa j� foi atendida no que solicitou, que era a pris�o do nosso cliente em um pres�dio federal. A defesa quer que ele fica preso em um pres�dio federal at� a posse do pr�ximo presidente da Rep�blica”, afirmou.
O advogado tamb�m confirmou � reportagem que Adelio passou pelo exame psiqui�trico na sexta-feira passada, na Penitenci�ria Federal de Campo Grande (MS), onde ele est� preso.
A defesa pretende usar o resultado – que dever� sair at� a pr�xima sexta, para solicitar � Justi�a um novo pedido de exame de insanidade mental em Adelio. Zanone disse que, caso o parece t�cnico do psiquiatra Hewdy Lobo Ribeiro venha apontar que seu cliente n�o tem nenhum ind�cio de problema mental, a defesa vai adotar “outras provid�ncias”.
O exame psiqui�trico por um m�dico particular foi autorizado na semana passada pelo juiz Bruno Savino, da 3ª Vara da Justi�a Federal em Juiz de Fora, em atendimento a pedido da defesa do agressor, para subsidiar um segundo pedido de avalia��o de insanidade mental de Ad�lio.
O primeiro pedido nesse sentido foi negado pelo pr�prio juiz Bruno Salvino, no �ltimo dia 12, pela falta de ind�cios de insanidade mental do esfaqueador do candidato do PSL. Zanone Oliveira informou que a quest�o do exame de insanidade mental corre sob sigilo.
SIL�NCIO
Em entrevistas, os advogados de Adelio disseram que o psiquiatra Hewdy Lobo n�o cobraria para examinar o agressor de Bolsonaro. O m�dico viajou de S�o Paulo, onde tem consult�rio, at� Campo Grande para a consulta.
Questionado sobre o pagamento do deslocamento do especialista, Zanone Oliveira preferiu n�o responder. “N�s, advogados do Adelio, decidimos que n�o vamos falar mais nada sobre honor�rios, viagens de avi�o, pagamento de psiquiatra ou qualquer outras despesas”,afirmou o defensor.
Um dia ap�s o atentado contra o candidato do PSL, dois dos quatro advogados que defendem Adelio viajaram em avi�o particular de Belo Horizonte para Juiz de Fora. A informa��o divulgada pelo EM, com exclusividade, causou pol�mica.
Tamb�m repercutiu muito a quest�o do pagamento dos honor�rios advocat�cios. Os advogados chegaram a dizer que estavam sendo pagos por igrejas evang�licas de Montes Claros. Mas igrejas negaram o pagamento.