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Estado de Minas POL�TICA

Voto �til n�o vinga; Ciro e Marina atacam Haddad em debate


postado em 27/09/2018 11:21

A expectativa de que o chamado voto �til beneficiasse candidatos � Presid�ncia localizados no pelot�o abaixo dos dois primeiros colocados - Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) - n�o se confirmou, segundo as mais recentes pesquisas de inten��o de voto. O petista e o capit�o da reserva s�o os que possuem os maiores porcentuais de voto convicto, de acordo com levantamento da CNI/Ibope divulgado nesta quarta-feira, 26.

Reflexo dessa situa��o de estabilidade no topo da corrida presidencial, representantes da centro-esquerda, Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede), fizeram embates diretos e partiram para o confronto com Haddad no debate promovido pelo SBT, UOL e "Folha de S.Paulo".

A pesquisa Ibope contratada pela Confedera��o Nacional da Ind�stria mostrou Bolsonaro com 27% das inten��es de votos e Haddad com 21%. No pelot�o de baixo, Ciro tem 12%, Geraldo Alckmin (PSDB), 8%, e Marina, 6%. Os principais candidatos oscilaram dentro da margem de erro em rela��o aos n�meros do mesmo instituto divulgados na segunda-feira em pesquisa encomendada pelo jornal O Estado de S. Paulo e pela TV Globo.

Enquanto Bolsonaro permanece internado se recuperando de uma facada que levou no dia 6 deste m�s - e foi citado poucas vezes no debate -, Haddad participou de seu segundo encontro com os presidenci�veis. Desta vez, foi alvo at� de advers�rios do seu campo ideol�gico.

'Sem o PT'

Logo no primeiro bloco, Haddad travou embate com Marina, sua colega de Esplanada na gest�o do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva - condenado e preso na Lava Jato. Um tentou "responsabilizar" o outro pelo governo do presidente Michel Temer.

A candidata lembrou que Haddad foi nesta elei��o "pedir b�n��o" do senador Renan Calheiros (MDB-AL), que apoiou o impeachment de Dilma Rousseff. "Quem botou o Temer l� foram voc�s. Ele traiu a Dilma e n�o teria conseguido chegar � Presid�ncia se n�o fosse a oposi��o", rebateu o candidato do PT.

Marina disse ainda que num poss�vel segundo turno entre o petista e Bolsonaro, como indicam as pesquisas, ela n�o apoiaria nenhum dos dois. Em 2014, a candidata apoiou A�cio Neves (PSDB) no segundo turno contra Dilma Rousseff (PT).

Ciro, que evitou fazer cr�ticas ao PT durante a campanha, confrontou nesta quarta-feira a legenda. "Se puder governar sem o PT, eu prefiro. O PT representa uma coisa muito grave, porque transformou-se numa estrutura de poder odienta que acabou criando o Bolsonaro, essa aberra��o."

Vice

Pouco depois, questionado sobre a participa��o de Lula em um eventual governo, Haddad desviou da pergunta para responder � cr�tica de Ciro. "Acabo de ver Ciro dizendo que n�o pretende governar com o PT, mas poucos meses atr�s me convidava para ser vice, dizendo que seria a chapa do 'dream team'. N�o � assim que se faz pol�tica, demonizando quem n�o est� junto", afirmou o petista.

Depois do debate, Haddad minimizou os atritos com Ciro e Marina. Segundo ele, os embates n�o inviabilizam um apoio deles � sua candidatura num segundo turno.

A atua��o de Alckmin frustrou os aliados, de acordo com informa��es do site BR18, do Grupo Estado. Na v�spera, ele ouviu de um desses apoiadores: "Ou voc� parte para cima ou acabou". Depois do debate, o clima no entorno do ex-governador era de frustra��o e ceticismo.

Diante dos dados das mais recentes pesquisas, a avalia��o entre as campanhas � de que s� um fato novo poder� reverter o quadro polarizado entre Bolsonaro e Haddad. Desde o dia 5, a taxa de inten��o de voto nulo ou em branco caiu de 21% para 11%, segundo o Ibope, e a de indecisos permaneceu na faixa de 7%. As taxas nessa mesma �poca em 2014 eram 7% de branco e nulo e 5% de indecisos. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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