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Estado de Minas POL�TICA

Ataques a Bolsonaro marcam debate entre candidatas a vice em v�spera de protestos


postado em 28/09/2018 14:22

O candidato do PSL � Presid�ncia da Rep�blica, Jair Bolsonaro, foi o principal alvo de ataques nas declara��es de quatro candidatas a vice-presidente durante o debate desta sexta, 28, promovido pelo jornal El Pa�s e pelo instituto de pesquisas Locomotiva. Participaram do evento as quatro mulheres que concorrem como vice nas chapas presidenciais: Manuela D'�vila (PCdoB), vice de Fernando Haddad (PT); Ana Am�lia (PP), vice de Geraldo Alckmin (PSDB); K�tia Abreu (PDT), vice de Ciro Gomes; e S�nia Guajajara (PSOL), vice de Guilherme Boulos .

Mirando o voto de eleitoras indecisas a pouco mais de uma semana do primeiro turno das elei��es 2018, as candidatas fizeram cr�ticas � chapa do PSL, que lidera as pesquisas de inten��o de voto.

Neste s�bado, 29, est�o previstos diversos atos do movimento #EleN�o, contra Bolsonaro, em todo o Pa�s.

"Al�m de antidemocr�tico, Bolsonaro n�o tem compromisso nenhum com as bases para a constru��o da igualdade", disse Manuela. "Ele defende surra corretiva para LGBTs, diz que mulheres podem ser estupradas de acordo com suas caracter�sticas f�sicas. Temos que ter clareza da origem (do �dio na pol�tica do Pa�s). Come�ou no impeachment. E agora estamos reagindo a um conjunto de �dios."

Questionada sobre um poss�vel avan�o de Bolsonaro para o segundo turno, Ana Am�lia disse estar convicta de que Alckmin vai avan�ar e falou na necessidade de um pa�s mais "tolerante". "Alckmin ir� para o segundo turno. Estou nesta chapa para contribuir para a evolu��o democr�tica. Temos que ter um pa�s mais tolerante na quest�o racial, de g�nero, religiosa e n�o podemos perturbar o ambiente mais do que j� est�."

Katia Abreu chamou Bolsonaro de "fascistoide" e que as manifesta��es de mulheres contra o candidato � justa. "O movimento � muito apropriado. Sou da ro�a. Ent�o sei que quando voc� planta milho, nasce milho. N�o nasce arroz. � apenas a consequ�ncia e a rea��o justa das mulheres contra esse fascistoide, reacion�rio que quer nos puxar para tr�s. E n�s n�o vamos permitir."

O debate levantou pautas relacionadas �s quest�es das mulheres, como equipara��o salarial, viol�ncia de g�nero e representatividade na pol�tica. Um dos assuntos mais recorrentes foi sobre a estrat�gia das coliga��es em colocar mulheres como candidatas a vice. Para Manuela, � a conquista de um espa�o.

"N�s n�o fomos colocadas nesses lugares. Ningu�m me colocou aqui", disse a vice de Haddad. "Caminho h� vinte anos com minhas pernas, tive quatro mandatos. Imaginar que os partidos disp�em de seus quadros mulheres apenas reproduz um cr�tica de car�ter machista. Para n�s, a presen�a de mulheres na chapa aumenta a qualidade democr�tica."

Katia Abreu afirmou que o Brasil precisa superar a polariza��o entre "coxinhas e mortadelas". "Nos complementamos, eu e Ciro. N�o s� no per�odo eleitoral. Queremos efetivar isso no nosso mandato, que ser� convertido em ideias dos espectros pol�ticos e olhando para frente. Tem que acabar com essa animosidade de coxinhas e mortadelas para pacificar o Pa�s. Comigo, a vice-presid�ncia ser� uma embaixada das causas da mulher."

Sonia destacou o potencial das mulheres na defini��o do resultado eleitoral - elas representam 52% do eleitorado brasileiro, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "O Brasil ainda n�o superou o machismo e v� o avan�o do fascismo. As mulheres v�o fazer a diferen�a nessas elei��es. Quem vai acabar com a esta invisibilidade e do papel secund�rio que imp�em sobre n�s, somos n�s mesmas" afirmou a vice de Boulos.

A senadora do PP disse que as mulheres precisam continuar insistindo para que o eleitor tenha clareza da relev�ncia da mulher no processo eleitoral. "O espa�o que ocupamos j� � uma percep��o clara de que os candidatos trazem a mulher para o protagonismo. N�o � o mais importante, mas � um primeiro avan�o. Sou demandada pelas redes, me perguntam porque n�o apare�o mais. Eu passo essa demanda a um comando de campanha liderado por especialistas que fazem essa leitura e das pesquisas. Esse eleitorado indeciso vai decidir a elei��o. Temos que continuar insistindo para que tenham percep��o clara da nossa relev�ncia."


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