O candidato � Presid�ncia pelo MDB, Henrique Meirelles, criticou nesta sexta-feira, 28, a fala do general Hamilton Mour�o (PRTB), postulante a vice-presidente na chapa encabe�ada por Jair Bolsonaro (PSL), que classificou direitos trabalhistas como o 13.� sal�rio e o adicional de f�rias, de "jabuticabas" - ou seja, coisas que s� existem no Brasil. "O 13.� � uma conquista do trabalhador brasileiro e est� assegurado na Constitui��o, � uma cl�usula p�trea, inclusive", afirmou o emedebista, durante ato de campanha em Curitiba (PR).
"� um absurdo que um candidato a vice-presidente simplesmente se coloque a contrariar uma cl�usula p�trea da Constitui��o. Isso n�o poderia ser mudado nem pelo Congresso", afirmou, depois de falar a empres�rios na capital paranaense.
Meirelles foi recebido em Curitiba pelo candidato ao governo do Paran� pelo MDB, Jo�o Arruda. O presidente do partido no Estado, senador Roberto Requi�o, no entanto, n�o compareceu � agenda de campanha do companheiro de sigla. Requi�o � cr�tico do governo Michel Temer e se posicionou contra a candidatura de Meirelles � Presid�ncia. Apesar de flertar com o PT de Fernando Haddad (PT), formalmente Requi�o apoia Ciro Gomes (PDT) ao Planalto.
O candidato emedebista � Presid�ncia preferiu n�o se posicionar seu poss�vel apoio no segundo turno. "Estou lutando e trabalhando e tenho confian�a de chegar no segundo turno, n�o acho adequado e � muito prematuro isso (declarar apoio)", disse. Meirelles disse esperar que, na �ltima semana antes do primeiro turno, o eleitorado fique mais atento � disputa presidencial e, assim, sua campanha possa "decolar". "A elei��o brasileira foi at�pica, muito curta, com 35 dias de (propaganda de) televis�o. A popula��o n�o estava de fato ligada."
Questionado sobre as cr�ticas de seus oponentes, que dizem que o emedebista s� se colocou como candidato � Presid�ncia para defender a manuten��o da agenda fiscal e monet�ria que implantou � frente do Banco Central e como Ministro da Fazenda do Pa�s, Meirelles se defendeu, afirmando que � o candidato "da cria��o do emprego e da renda".
"A economia � a base de tudo. No momento em que o Pa�s cresce, cresce a arrecada��o dos munic�pios, e as prefeituras podem cumprir sua fun��o b�sica. A arrecada��o do Estado cresce e ele pode investir em seguran�a. E a arrecada��o federal cresce, diminuindo o d�ficit p�blico estratosf�rico que temos e come�ando a criar condi��es para manter os juros e infla��o baixos e o Pa�s crescer. E isso que interessa ao povo: a qualidade do servi�o p�blico."
O presidenci�vel repetiu que vai reduzir e simplificar os impostos brasileiros e far� reformas que considera fundamentais, como a da Previd�ncia. Sem citar nomes, ele criticou os candidatos � Presid�ncia que apresentam propostas que, para ele, far�o o Pa�s "voltar atr�s".
POL�TICA