O candidato do PT � Presid�ncia da Rep�blica nas elei��es 2018, Fernando Haddad, disse nesta ter�a-feira, 2, que o candidato Jair Bolsonaro (PSL) precisa de tratamento psicol�gico. "Bolsonaro tem algum problema psicol�gico contra mulher, negro e LGBT. Sou a favor que a C�mara pague tratamento psicol�gico para ele", afirmou, em discurso para apoiadores no cal�ad�o de Duque de Caxias, na Baixada fluminense.
Ele tamb�m disse que o candidato, como deputado federal pelo Rio, n�o fez "10%" pelo Estado do que ele realizou como ministro da Educa��o do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, preso em Curitiba desde abril, destacando a inaugura��o de unidades de ensino p�blico federal e a concess�o de bolsas do ProUni no per�odo. "Bolsonaro est� com boa vota��o no Rio por ser daqui. O que ele trouxe para c�? Mais �dio. Ele tem 28 anos como deputado. Um patrim�nio de R$ 15 milh�es, e dizem que � pobre. S� se for na Su��a".
O candidato petista tamb�m criticou a fala contra o 13� sal�rio feita pelo vice de Bolsonaro, o general Hamilton Mour�o, e disse que com eles na Presid�ncia os pobres pagariam mais imposto. "O mundo do Bolsonaro � completamente diferente do mundo que o presidente Lula encarna e que eu represento".
Haddad alertou apoiadores sobre mensagens via Whatsapp que podem difundir fake news. "Tem muito lixo contra a gente, tudo falso. Bolsonaro tem medo do debate olho no olho porque n�o tem o que dizer. (Ele age) s� no Whatsapp. Desejo sa�de a ele. Quero que ele viva 120 anos para ver que o mundo que ele tem na cabe�a n�o pode ser de intoler�ncia nem de perda de direitos".
Crimes
Antes, durante uma passagem-rel�mpago por Campo Grande, zona oeste do Rio, Haddad tocou nos temas mais sens�veis para a popula��o fluminense: sa�de, seguran�a e educa��o.
No dia seguinte � pesquisa Ibope/Estado/TV Globo que mostrou sua candidatura estagnada e a do seu principal concorrente, o candidato do PSL Jair Bolsonaro, ganhando vantagem de 10 pontos, Haddad acenou com a federaliza��o de alguns crimes, como tr�fico, homic�dio e feminic�dio, para permitir a atua��o da Pol�cia Federal nas investiga��es.
"O Ex�rcito � bom para algumas coisas, mas n�o para tudo", declarou, sem se referir diretamente � interven��o do ex�rcito no Rio de Janeiro. Ele voltou a afirmar que no seu governo a sociedade n�o ser� armada, tamb�m se contrapondo a Bolsonaro, mas ter� acesso � educa��o e emprego.
"N�o queremos as m�os dos brasileiros armadas. Queremos em uma m�o um livro e em outra uma carteira de trabalho", repetiu a afirma��o feita mais cedo em sua passagem pela Fiocruz. Ele informou ainda que pretende usar o Ex�rcito e outras institui��es federais para "adotar" escolas estaduais do ensino m�dio, mas n�o deu detalhes.
POL�TICA