
O atentado sofrido pelo candidato a presidente pelo PSL, Jair Bolsonaro, disparou sinais de alerta em todos os computadores dos analistas de seguran�a da discreta Abin, a Ag�ncia Brasileira de Informa��es. O servi�o realiza o monitoramento das redes sociais e um mapeamento das probabilidades de eventuais confrontos entre grupos de apoiadores de Bolsonaro e os correligion�rios de seu advers�rio direto, Fernando Haddad, do PT.
Essas informa��es sustentam um amplo esquema de seguran�a, envolvendo recursos de cada um dos Estados com maior taxa de risco sob supervis�o da Justi�a Eleitoral regional. O Minist�rio da Defesa e a Policia Federal tamb�m recebem os dados, mas atuam em outro vi�s. A Abin mant�m um quadro com a movimenta��o de cada um dos candidatos mais bem posicionados nas pesquisas e realiza uma esp�cie de sensoriamento das comunica��es eletr�nicas em rede.
De acordo com um agente envolvido no processo, "o tom abrasivo em alguns casos implica um certo aprofundamento desse acompanhamento". Na pr�tica, isso significa que eventuais amea�as, embora mantidas em sigilo, s�o investigadas.
A PF mant�m uma equipe de 24 oficiais e um delegado em redor de Bolsonaro, Haddad, Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB), Henrique Meireles (MDB) e Marina Silva (Rede) - no total, s�o cerca de 150 policiais treinados para dar prote��o a autoridades. S�o peritos em tiro de precis�o, artes marciais, dire��o defensiva e an�lise de situa��o.
O n�mero cresceu em 60% desde o ataque a faca contra Bolsonaro. Segundo a determina��o do ministro da Seguran�a P�blica, Raul Jungmann, o efetivo pode aumentar nos pr�ximos dias.
As For�as Armadas v�o trabalhar em 497 munic�pios, vilas e distritos em todo o Pa�s durante o processo eleitoral. O efetivo envolvido � de 28 mil militares - podendo chegar a 32 mil. Uma frota estimada em 60 avi�es, helic�pteros, lanchas e caminh�es ser� empregada nas elei��es.