Senten�as condenat�rias no �mbito da Opera��o Lava Jato - que mira desvios e cartel na Petrobras -, iniciada em 2014, somam 2.036 anos, segundo dados da for�a-tarefa. Nesta �ltima ter�a-feira, 2, o juiz S�rgio Moro recebeu a mais recente acusa��o da Lava Jato em Curitiba, base da opera��o, desta vez contra o engenheiro Douglas Campos Pedroza de Souza.
De acordo com a for�a-tarefa, at� "o momento foram protocoladas 82 den�ncias contra 347 investigados na Lava Jato em Curitiba". Ao todo j� foram dadas 46 senten�as, gerando 215 condena��es contra 140 pessoas. O total de penas impostas aos condenados chega a 2.036 anos, 4 meses e 20 dias de pena.
"As primeiras acusa��es ocorreram em abril de 2014 e, desde ent�o, o tamanho da investiga��o aumentou consideravelmente. Entre os crimes pelos quais mais de uma centena de pessoas tornaram-se r�us est�o lavagem de dinheiro, corrup��o ativa e passiva, fraude a licita��o, organiza��o criminosa, evas�o de divisas, lavagem de dinheiro do tr�fico internacional de drogas, crime contra a ordem econ�mica, embara�o a investiga��o de organiza��o criminosa, falsidade ideol�gica, etc", afirma, por meio de nota divulgada nesta quinta-feira, 4, a Procuradoria.
Na den�ncia que Moro recebeu na ter�a, 2, o engenheiro Douglas Campos Pedroza de Souza � acusado da pr�tica do crime de lavagem de dinheiro no �mbito de dois contratos entre a Odebrecht e a Petroquisa, subsidi�ria da Petrobras, relacionados a obras no Complexo Petroqu�mico de Suape, no munic�pio de Ipojuca, em Pernambuco.
Em decorr�ncia dos contratos de alian�a firmados para as obras, de acordo com a Procuradoria, a "Odebrecht ofereceu e efetuou o pagamento de vantagens indevidas a agentes p�blicos, dentre os quais Djalma Rodrigues, ex-diretor da Petroquisa e pai de Douglas".
As investiga��es apontam que Douglas teria recebido o correspondente a R$ 16,1 milh�es entre 16 de dezembro de 2010 e 19 de mar�o de 2014 mediante transfer�ncias no exterior atrav�s das contas em nome de tr�s offshores controladas pelo grupo empresarial, para contas em nome das offshores Spada Ltd., no Stanrdar Chartered Bank, em Londres, no Reino Unido; Maher Invest Limited, no Standard Chartered Bank, em Genebra, na Su��a; e tamb�m no BSI Overseas, nas Bahamas e no Greenwich Overseas Group Ltd., no Lloyds Bank, em Genebra, na Su��a.
Douglas � apontado como o suposto controlador e benefici�rio das contas offshores Maher Invest, Spalda Ltda. e Greenwich Overseas. "Desta forma, o engenheiro atuou na oculta��o e dissimula��o do produto de crime de corrup��o, cujo autor foi seu pai", diz a for�a-tarefa.
Tanto Douglas quanto Djalma foram alvos de mandados de pris�o e de busca e apreens�o na 52.� fase da Lava Jato, que foi deflagrada no m�s de junho.
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