
Candidato a vice de Jair Bolsonaro (PSL), o general Hamilton Mour�o, votou �s 9h15 na Escola da Vila Militar do Regimento de Cavalaria de Guardas, no Setor Militar Urbano, e falou sobre a possibilidade de vit�ria j� no primeiro turno. Ele levou a "cola" num papelzinho amarelo e gastou 35 segundos na cabine de vota��o. "Pelas �ltimas avalia��es, temos em torno de 40% de chance de encerrarmos no primeiro turno", disse. "Mas n�o � certo."
Mour�o acrescentou que encerrar a disputa no primeiro turno seria "muito bom" e daria � equipe tr�s semanas a mais para prepara��o antes da posse. Mas n�o haver� frustra��o se o pleito for para o segundo turno. "Seria muito bom se isso (vit�ria no primeiro turno) ocorresse, mas se n�o ocorrer, faz parte do processo."
Segundo o general, Bolsonaro j� vem sendo procurado por parlamentares de diferentes bancadas. "Teremos um bom apoio", comentou.
Questionado se confiava no sistema de urnas eletr�nicas, ele afirmou: "Se n�o acredit�ssemos no sistema, n�o estar�amos participando." No final de setembro, Bolsonaro disse que n�o aceitaria um resultado diferente de sua vit�ria. Depois, amenizou sua afirma��o.
Mour�o informou que Bolsonaro est� em boas condi��es f�sicas, ap�s recuperar-se do atentado ocorrido no dia 6 de setembro. "S� n�o pode falar muito", explicou. "Mais uns dez dias, ter� condi��es de participar mais ativamente da campanha." Ele acha dif�cil que Bolsonaro participe de campanha de rua. A participa��o em debates, disse ele, "depende".
Ele considera positivo que, havendo segundo turno, possa haver debate de ideias. "Se cair nesse n�vel, seria �timo, porque n�o houve debate de ideias no primeiro turno", disse. "Acredito que possa ocorrer debate de ideias no segundo turno."
Quando lhe perguntaram se haveria risco de conflitos com o PT, Mour�o procurou passar uma mensagem de pacifica��o. "N�o tenho conflitos na minha vida", disse. "Eu e o Bolsonaro somos formados na Academia Militar das Agulhas Negras, pertencemos ao Ex�rcito de Caxias, o Pacificador, aquele que uniu o Brasil no s�culo XIX. Esse � o nosso lema: vamos unir o Brasil."
Mour�o informou que ir� �s 15h30 para o Rio de Janeiro. Acompanhar� a apura��o das urnas na casa de Bolsonaro. Ao final, � poss�vel que falem com a imprensa.
Ao sair da se��o eleitoral, Mour�o encontrou-se com o general Paulo Chagas, que concorre ao governo do Distrito Federal pelo PRP e gritou: "44 na cabe�a!"