
Primeiro colocado na disputa pelo governo de Minas Gerais, o empres�rio Romeu Zema (Novo) creditou a expressiva vota��o nas urnas ao "cansa�o" dos mineiros com os "pol�ticos de sempre". Para ele, a escolha de sua candidatura � uma oportunidade para que os mineiros fiquem "livres da administra��o que prejudicou o estado". O candidato se diz confiante na vit�ria sobre Antonio Anastasia (PSDB) no segundo turno, j� que o tucano representaria os "pol�ticos de sempre".
Caso eleito, Zema anunciou o compromisso de n�o convocar nenhum deputado estadual ou federal para assumir cargos em seu governo. "Terei um secretariado 100% t�cnico. Os secret�rios ser�o escolhidos da mesma forma que uma empresa. Vamos selecionar no mercado", assegurou.
Zema ainda disse que as atuais 21 secretarias ser�o reduzidas para Nove, mas n�o citou quais ser�o elas. Sobre a Cemig e a Copasa, informou que a proposta � entregar a gest�o para funcion�rios de carreira.
A estimativa � que o Novo conquiste tr�s cadeiras na Assembleia Legislativa. De acordo com Zema, ele ter� um di�logo aberto com os 77 deputados estaduais, mas adiantou que n�o aceitar� conchavos nem transformar o governo em um "balc�o de neg�cios".
Questionado sobre a import�ncia de uma articula��o com o Legislativo at� para a aprova��o de projetos de interesse do Pal�cio da Liberdade, Zema disse que ser� transparente e, se for preciso, apontar� via impressa qual ou quais deputados se negam a aprovar um projeto importante para Minas. "N�o tenho rabo preso com ningu�m", argumentou.
Zema chegou para a coletiva de imprensa por volta das 21h, quando o seu nome j� havia sido confirmado matematicamente no segundo turno. Ele chegou ao centro comercial alugado �s pressas pela campanha acompanhado do candidato a vice-governador, Paulo Brant, o candidato ao Senado, Rodrigo Paiva, e o vereador Matheus Sim�es. Dezenas de militantes do Novo o esperavam no local.