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Estado de Minas POL�TICA

Milit�ncia celebra chance e faz balan�o de erros na campanha de Haddad


postado em 08/10/2018 08:56

�s 19h02 deste domingo, 7, quando a pesquisa de boca de urna do Ibope indicou que Fernando Haddad (PT) disputaria o segundo turno com Jair Bolsonaro (PSL), houve uma explos�o de alegria no hotel em S�o Paulo onde os apoiadores do petista se concentraram para acompanhar a apura��o dos votos. Houve gritos, beijos e abra�os. Muitos choraram.

At� aquele momento, o clima no QG do PT era de apreens�o. Em conversas reservadas, dirigentes do partido j� apontavam os erros cometidos na campanha. Diziam, por exemplo, que o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, preso da Lava Jato, demorou muito para indicar Haddad. O discurso radical tamb�m foi criticado. Logo que a pesquisa saiu, tudo mudou. As conversas giraram ent�o sobre mudan�as na coordena��o da campanha.

Antes de votar, no bairro de Indian�polis, Haddad tomou caf� da manh� com aliados no Sindicato dos Metal�rgicos de S�o Bernardo do Campo, ber�o do PT e de Lula, seu padrinho pol�tico. Foi dali que, a exatos seis meses, Lula saiu para ser preso. Haddad evitou tecer ataques mais duros a Bolsonaro, amenizando o tom que havia adotado na �ltima semana de campanha. "S�o dois projetos t�o diferentes que vai ficar mais f�cil para o cidad�o votar no segundo turno", comentou.

Cintur�o Vermelho

No Graja�, bairro que faz parte da regi�o conhecida como "Cintur�o Vermelho" pelo apoio hist�rico ao PT, poucos eleitores quiseram manifestar prefer�ncia por um candidato. "Estou votando de cora��o partido", disse a t�cnica de enfermagem Adriana Borba, de 29 anos. Na fam�lia, todos s�o petistas - partido que ela sempre escolheu na urna. Desta vez, por�m, optou por Bolsonaro. "N�o concordo com ele, nem com nenhum candidato, mas parece ser a �nica chance de mudar."

Eleitora hist�rica do PT, a vendedora Amanda Macedo, de 37 anos, tamb�m votou no presidenci�vel do PSL, mas sem grande convic��o. "Ningu�m quer mais saber do PT, por causa da corrup��o e das crises", afirmou Amanda, que est� desempregada h� tr�s anos. "Bolsonaro, pelo que ele fala, faz parecer um 'doido', mas acho que pode simbolizar uma mudan�a de verdade."

Em Parelheiros, outro bairro do "Cintur�o Vermelho", a vendedora Maria Ramos, de 32 anos, votou em Haddad. "Moro aqui desde crian�a. A regi�o melhorou muito com o PT", disse. Mas, para governador, ela n�o seguiu a chapa: foi de Paulo Skaf (MDB). "Essa elei��o est� parecendo jogo de Corinthians contra Palmeiras, com as pessoas escolhendo o candidato que odeiam menos", resumiu o funcion�rio p�blico Claudinei Dias, de 53 anos, que foi de PT. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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