A Rede Brasileira de Budistas Progressistas publicou nota em que repudia a postura do delegado que associou a su�stica marcada a faca no corpo de uma jovem como um s�mbolo de harmonia. Segundo os budistas, esta associa��o foi feita 'de modo irrespons�vel', pelo delegado Paulo Jardim, da 1ª Delegacia de Porto Alegre.
Em trechos da nota, eles expressam o rep�dio ao ato.
"N�s, budistas de variadas tradi��es, reunidos na Rede Brasileira de Budistas Progressistas, repudiamos com veem�ncia a associa��o entre o Budismo e seus s�mbolos com atos de viol�ncia e viola��o dos corpos, associa��o veiculada de modo irrespons�vel pelo delegado titular da 1ª Delegacia de Porto Alegre, Sr. Paulo Jardim, em 10 de outubro de 2018. Segundo informa��es de ve�culos de imprensa, uma mulher LGBTQI que manifestava p�blica e democraticamente sua oposi��o aos ideais autorit�rios de Jair Bolsonaro, presidenci�vel do PSL, teria sido abordada por tr�s homens, imobilizada e, em sua barriga, estes homens teriam riscado uma su�stica com o uso de um canivete. Embora o delegado esteja correto em n�o assumir conclus�es antes da devida averigua��o dos fatos, processo garantido por todo regime democr�tico, este senhor incorre em uma manifesta��o infeliz e irrespons�vel, ao dizer textualmente que a mo�a agredida, “pelo desenho que ela exp�s na internet, [teria sido violentada com] um s�mbolo budista, de amor e fraternidade”.
ENTENDA
Uma jovem de 19 anos teria sido atacada por um grupo de rapazes, em Porto Alegre (RS), por motiva��o pol�tica, no �ltimo dia 10. Segundo a mo�a, ap�s diversas ofensas e amea�as, o trio a rendeu e marcou o corpo dela com uma su�stica nazista. De acordo com o depoimento da v�tima, que registrou boletim de ocorr�ncia na delegacia da regi�o central da cidade, os agressores usaram um canivete para feri-la.