Na volta do hor�rio eleitoral gratuito na televis�o, o programa do candidato do PT, Fernando Haddad, ampliou as cr�ticas a Jair Bolsonaro (PSL) e ligou casos de viol�ncia ocorridos na campanha ao advers�rio, como fizera mais cedo no r�dio.
O programa televisivo mostrou, ao contr�rio do radiof�nico, uma breve apari��o do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, preso em Curitiba (PR). J� o programa do candidato do PSL trouxe o mesmo formato e os mesmos ataques feitos mais cedo no r�dio.
Na abertura do programa de Haddad, a frase de Bolsonaro "n�s vamos metralhar a petralhada aqui no Acre", dita em um com�cio naquele Estado, � citada como exemplo da incita��o � viol�ncia pelo deputado federal.
A morte do mestre de capoeira e produtor cultural M�a do Katend�, em Salvador (BA), com 12 facadas, e a cena mostrando apoiadores de Bolsonaro destruindo uma placa simb�lica da vereadora assassinada Marielle Franco foram outros exemplos. "Se a viol�ncia chegou nesse n�vel, imagine se ele fosse presidente", diz a locutora do programa.
Na apari��o de Lula, que n�o aconteceu no programa de r�dio, o ex-presidente, em um discurso, afirma que "em 500 anos de Brasil n�s nunca tivemos ningu�m com a capacidade do Haddad para fazer o que foi feito pela educa��o", uma cita��o ao ex-ministro no governo do petista.
O programa trouxe tamb�m a liga��o de Haddad com a fam�lia, o casamento de 30 anos e o pedido do candidato por paz, uni�o e voto dos que optaram pelos advers�rios no primeiro turno.
"Essa campanha n�o � de um partido, � dos que querem mudar para melhor o nosso Pa�s (...) Vamos nos unir, a hora � agora. Quero contar com todos que s�o a favor da democracia e dos direitos do povo".
Bolsonaro
Na estreia do hor�rio eleitoral gratuito no segundo turno na televis�o, Bolsonaro repetiu o ataque contra o PT e Haddad, assim como fez no r�dio. O programa citou a ascens�o do socialismo e "do comunismo" na Am�rica Latina, citou a cria��o do Foro de S�o Paulo, "grupo liderado por Lula e Fidel Castro (ex-presidente da Cuba)".
O programa do candidato do PSL informou que Cuba � o pa�s mais atrasado do mundo, lembrou as crises na Venezuela e no Brasil, governado pelo PT entre 2003 e 2016.
Tamb�m como no r�dio, declara��es de pessoas procuraram afastar as acusa��es de racista e machista atribu�das a Bolsonaro.
"Sou mulher e negra. PT nunca mais. A nossa bandeira � verde e amarela", afirma uma apoiadora do deputado federal. Na parte final, Bolsonaro � apresentado ao eleitor e refor�ou a quest�o feminina, com o choro do candidato ao relatar a revers�o de vasectomia para que pudesse ter uma filha, no caso a Laura, a �nica mulher ap�s quatro homens.