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Estado de Minas POL�TICA

'Negar os fatos, esse � o m�todo do PT', diz Jana�na de 2 milh�es de votos


postado em 12/10/2018 15:23

A rec�m-eleita deputada estadual de S�o Paulo Jana�na Paschoal (PSL), que conquistou mais de 2 milh�es de votos no pleito de domingo, 7, usou o Twitter para se defender, nesta sexta-feira, 12, de queixa crime movida pelo Diret�rio Nacional do Partido dos Trabalhadores, envolvendo declara��es a respeito do atentado contra o candidato � Presid�ncia pelo PSL, Jair Bolsonaro. A advogada, protagonista do impeachment de Dilma, em 2016, � acusada de atribuir crimes ao PT em a��o movida pela legenda. A peti��o foi rejeitada pela Justi�a paulista no dia 11 de setembro. O partido recorreu.

"O PT est� me processando por eu ter dito que o atentado a Jair Bolsonaro n�o foi um ato isolado. Ao fazer essa pondera��o, eu n�o mencionei o nome do PT. Na a��o, o PT nega vi�s ideol�gico por parte do agressor. Negar os fatos esse � o m�todo do PT", afirmou Jana�na, em seu Twiter.

Bolsonaro foi golpeado com uma faca por Adelio Bispo, na tarde de 6 de setembro quando fazia campanha em Juiz de Fora (MG). O candidato passou por duas cirurgias.

Jana�na foi eleita deputada estadual no domingo, 7. Ela chega � Assembleia de S�o Paulo escorada na maior vota��o j� vista no Pa�s para o Legislativo nos Estados - 2.060.786 eleitores deram a ela marca jamais alcan�ada em toda a hist�ria.

Em entrevista, Jana�na afirmou que o crime contra Bolsonaro foi cometido por pessoas "do lado de l�", e que n�o foi "um ato isolado". "N�o foi. Essa pessoa � completamente vinculada. A imprensa n�o est� mostrando ele com camiseta Lula Livre nas redes sociais. Ele faz parte de um grupo, entendeu? Ele faz parte", destacou, em refer�ncia a Adelio, atualmente preso na Penitenci�ria de Campo Grande, de seguran�a m�xima.

Segundo os advogados, "tendo em vista que a querelada (Jana�na) atribui a autoria do crime previsto no artigo 20, par�grafo �nico, da Lei de Seguran�a Nacional, ao PT, o que � sabidamente inver�dico, ante todas as manifesta��es das autoridades policiais sobre a quest�o, � patente o cometimento do crime de cal�nia e difama��o".

No entanto, a ju�za da 1.� Vara Criminal, Maria Fernanda Belli, entendeu que "as express�es utilizadas pela querelada, cujo animus narrandi/criticandi resta evidente, n�o tem o alcance de transmudar a conduta em t�pica e antijur�dica".

"Da� se impor, no equacionamento de lit�gios, um ju�zo de pondera��o dos valores envolvidos, ambos a princ�pio tutelados em situa��o de igualdade hier�rquica. Neste passo, a pondera��o dos valores em quest�o definitivamente pende em favor do querelado, haja vista a preponder�ncia do ineg�vel interesse p�blico subjacente � mat�ria veiculada a legitimar o sacrif�cio do direito de imagem do autor, cujos integrantes t�m ampla atua��o no meio pol�tico, e, portanto, suscet�vel � presta��o de contas de sua atua��o", anotou a magistrada, ao rejeitar a a��o, no dia 11 de setembro

"Eu n�o acusei, nem estou acusando ningu�m. Mas � importante que fique claro que a grande v�tima de crime de �dio pol�tico-ideol�gico, nesta elei��o, foi Bolsonaro!", afirmou Jana�na em sua conta no Twitter, nesta sexta, 12.

Jana�na afirma que "acusam de discurso de �dio quem foi v�tima de crime de �dio orientado pela ideologia deles". "Inverter os pap�is, t�cnica t�pica dos totalitarismos... Leiam Hannah Arendt", diz, sugerindo a fil�sofa alem�.

"Tenho recebido muitas mensagens, alardeando que a democracia corre riscos. Se o PT voltar ao poder, depois de tudo que ficou comprovado, corre risco sim...", argumenta.

"Se eles fizeram tudo que fizeram quando precisavam disfar�ar, o que n�o far�o agora, que ningu�m est� comprando embrulhado? Pensem nisso!", questiona.


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