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Estado de Minas POL�TICA

PT pede direito de resposta no TSE contra Bolsonaro em torno de suposto 'kit gay'


postado em 14/10/2018 20:15 / atualizado em 14/10/2018 23:17

(foto: Reproducao/Twitter )
(foto: Reproducao/Twitter )
O candidato � presid�ncia da Rep�blica pelo PT, Fernando Haddad, entrou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com pedido de direito de resposta contra o presidenci�vel do PSL, Jair Bolsonaro, em torno da divulga��o sobre o suposto 'kit gay', que, segundo a campanha do petista, � conte�do falso propagado pelo oponente na disputa presidencial. A defesa ainda pede que o TSE determine a retirada postagens que teriam mensagens inver�dicas no Facebook, Twitter e Youtube.

Os advogados do PT afirmam que, em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, no dia 28 de agosto, Bolsonaro mentiu e difundiu a falsa ideia de que o livro "Aparelho Sexual e Cia" seria distribu�do em escolas p�blicas. "E que, segundo v�deo que circula em redes sociais, seria inadequado para crian�as e jovens brasileiros", afirmam.

Segundo a defesa de Haddad, o livro "n�o fez parte de qualquer kit escolar", nem do material que o candidato do PSL chama de 'kit gay', "que, por sua vez, era parte de um programa do governo chamado 'Escola Sem Homofobia', e que nunca chegou a ser posto em pr�tica".

Na a��o, que est� sob relatoria do ministro Carlos Horbach, a defesa do petista ressalta que a informa��o foi desmentida pela editora do material e pelo Minist�rio da Educa��o. "O candidato vem proferindo esta grave mentira h� mais de anos. A informa��o de que o livro seria distribu�do em escolas p�blicas come�ou a ser difundida por Bolsonaro no dia 10 de janeiro de 2016 atrav�s de um v�deo que publicou no Facebook", observa.

S�o apontadas tamb�m postagens de Bolsonaro e de seus filhos, Eduardo Bolsonaro e Fl�vio Bolsonaro, que falaram sobre o material nas redes sociais. "As manifesta��es das representadas atacam Fernando Haddad com informa��es inver�dicas, difamat�rias e injuriantes, sem qualquer legitimidade ou fundamento, constituindo-se em um verdadeiro manifesto pol�tico que agride o partido representante, sem qualquer possibilidade de contradit�rio, contraponto ou debate", assinala a defesa.


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