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Estado de Minas POL�TICA

Gleisi diz que PT pode flexibilizar programa de Haddad


postado em 15/10/2018 21:11

A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, admitiu nesta segunda-feira, 15, que a campanha de Fernando Haddad, candidato � Presid�ncia, deve fazer flexibiliza��es no programa de governo com o objetivo de atrair partidos para o que est�o chamando de Frente Ampla Pela Democracia, grupo composto por partidos como o PT, PSB, PCdoB, PSOL, PCB e PROS. Gleisi afirmou que � natural que haja "falhas" no PT, mas que seu partido n�o pode "pedir desculpas" por ter chegado ao segundo turno contra Jair Bolsonaro (PSL).

"Quando a gente faz uma alian�a, a gente j� abre para fazer discuss�es program�ticas. Se voc� n�o tiver nenhuma inten��o de fazer flexibiliza��o, voc� n�o faz alian�a, voc� disputa a elei��o sozinho", disse. "� poss�vel (formar uma frente suprapartid�ria) diante do quadro que estamos vivendo. N�o d� para o PT pedir desculpas porque chegou ao segundo turno. N�s temos uma base social, o PT tem 30% dos votos deste Pa�s, isso � muito significativo. � uma for�a social. Pode ter cr�ticas ao PT, � natural que tenha, somos uma organiza��o humana, com todas as nossas falhas e com todos os avan�os que tivemos", complementou.

Gleisi falou � imprensa ap�s participar de uma reuni�o, na sede do PSB, em Bras�lia, do qual participaram tamb�m os presidentes do PSB, Carlos Siqueira, do PSOL, Juliano Medeiros, do PCdoB, Luciana Santos, do PCB, Golbery Lessa, e do PROS, Eur�pedes Junior. A ideia do movimento � buscar outros partidos, mesmo que � direita, para integrem uma a��o conjunta contra a candidatura de Bolsonaro. A Frente pretende atrair tamb�m artistas, intelectuais e movimentos da sociedade civil.

"N�s presidentes desses partidos vamos fazer um esfor�o para conversar com outros partidos, com todos que se dispuserem a defender a democracia brasileira e tamb�m l�deres pol�ticos, queremos fazer a��es de trazer outros setores da sociedade. N�o s� movimentos sociais, a sociedade civil organizada, mas tamb�m artistas, l�deres, movimentos religiosos, tem muitos l�deres que est�o se dispondo", cita texto do movimento.

Ap�s a reuni�o, o presidente do PSOL, Juliano Medeiros, leu uma carta em nome do grupo. No documento, os partidos afirmam que "o Brasil vive um momento hist�rico que exige resposta firme de todos e todas que defendem a democracia, a liberdade, a soberania nacional, os direitos do povo e a Justi�a social".

"As sementes do �dio e da viol�ncia, plantadas nos �ltimos anos pelas for�as reacion�rias e pelos donos das grandes fortunas, deram vida a uma candidatura que � o oposto desses valores; que rompe o pacto democr�tico da Constitui��o de 1988 e lan�a sobre o Pa�s a sombra do fascismo. Votar em Fernando Haddad � a resposta a esta amea�a (...). Votar em Fernando Haddad � a resposta �s f�bricas de mentiras e � viol�ncia que se espalha pelo Pa�s; o pren�ncio de um Estado autorit�rio, contra a vida, contra os direitos das pessoas, contra a liberdade e a Justi�a", disse.

PDT ausente

Os l�deres partid�rios tiverem que responder, no entanto, sobre a aus�ncia do presidente do PDT, Carlos Lupi, que n�o foi ao encontro. Lupi justificou que tinha um compromisso em S�o Paulo no mesmo hor�rio - o an�ncio de apoio ao candidato do PSB ao governo do Estado, M�rcio Fran�a.

"Como todos sabem, o PDT e o PSB se reuniram na semana passada e declararam apoio ao candidato Fernando Haddad. O PDT n�o se encontra aqui. O presidente do PDT j� tinha esta agenda em S�o Paulo, mas ele est� do nosso lado e tem conhecimento (do documento). N�o est� assinando a nota porque aqui n�o se encontra", explicou Carlos Siqueira.

Gleisi tamb�m amenizou a aus�ncia e deu a entender que Haddad deve procurar Ciro para conversar nos pr�ximos dias, quando o pedetista retorna da Europa. "Ele (Lupi) me ligou, estava em S�o Paulo, tinha um ato de apoio � candidatura do PSB no governo de S�o Paulo. O PDT j� manifestou apoio cr�tico. Ele (Lupi) me disse que o Ciro Gomes est� voltando ao Brasil entre quarta e quinta-feira (desta semana), obviamente o Haddad ter� oportunidade de conversar (com o Ciro). O PDT tem clareza do momento hist�rico que estamos vivendo, embora tenha diverg�ncias e cr�ticas ao PT, o que � natural no processo de disputa eleitoral. Eles t�m consci�ncia do que est� em jogo, ent�o acredito que n�s vamos t�-los em breve no processo cotidiano da elei��o. Acho que todo mundo precisa de um tempo", afirmou.

Questionada sobre que avalia��o fazia da viagem de Ciro ao exterior, logo ap�s a derrota no primeiro turno, Gleisi tamb�m procurou afagar o aliado. "N�s temos que respeitar o tempo das pessoas. Tem um tempo p�s-eleitoral. Eu acho que ele (Ciro) est� procurando refletir, ser recompor, mas eu n�o tenho d�vidas da caminhada democr�tica do Ciro Gomes e do lado que vai estar na Hist�ria. Eu acho que agora a gente tem que unir esfor�os para a democracia e a partir da� construir um movimento para que a gente tenha 2022", disse.


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