Ex-l�der da Ku Klux Klan elogia Bolsonaro: ''Ele soa como n�s''

“Ele soa como n�s”, afirmou o historiador David Duke, ex-l�der do grupo racista norte-americano Ku Klux Klan (KKK) e personagem famoso da extrema direita do pa�s, em rela��o a Jair Bolsonaro (PSL). A declara��o, que foi ao ar em um programa de r�dio dos EUA, foi resgatada pela BBC Brasil. “Ele soa como n�s e, tamb�m, � um candidato muito forte. � um nacionalista”, afirmou. 

Duke ainda afirmou que Bolsonaro � “totalmente um descendente europeu” e que se parece com qualquer “homem branco nos Eua, em Portugal, Alemanha ou Fran�a”. “Ele est� falando sobre o desastre demogr�fico que existe no Brasil e a enorme criminalidade que existe ali, como por exemplo nos bairros negros do Rio de Janeiro”, disse. 

O grupo que o historiador americano chefiou � conhecido por linchamentos, torturas e assassinatos de negros nos EUA. A KKK tamb�m defende ideais de supremacia branca e antissemitismo. Duke � uma figura carimbada nos movimentos da extrema direita norte-americana e ficou conhecido por negar o Holocausto e por publica��es que tratam de um revisionismo hist�rico em rela��o � escravid�o e �s pr�ticas nazistas.

A �nica ressalva que o ex-l�der da KKK fez sobre Bolsonaro foi a rela��o que o candidato do PSL mant�m com o Estado de Israel. Ele afirmou que esse movimento � “estrat�gico” e an�logo � declara��es dadas por Donald Trump nos EUA. 

 

No ano passado, Duke foi um dos organizadores dos protestos que ficaram conhecidos como “Unite The Right” (Unam as Direitas, em tradu��o livre), na cidade de Charlottesville. As manifesta��es ficaram marcadas por defensores da supremacia branca, neonazistas e neofacistas e pelo confronto com militantes de movimentos da esquerda americana que repudiaram o Unite The Right. 

O evento, que foi classificado pela imprensa internacional como “a maior marcha de supremacistas brancos nos �ltimos anos, deixou tr�s mortos, uma mulher de 32 anos que era contr�ria aos manifestantes racistas e dois policiais. 

Al�m disso, 34 pessoas ficaram feridas. A manifestante foi morta depois de um carro ter sido atirado contra manifestantes cr�ticos aos supremacistas brancos. A pol�cia local afirmou que o crime foi premeditado.