
Em meio � onda de viol�ncia registrada entre eleitores no segundo turno, o vice-procurador-geral eleitoral, Humberto Jacques, considera "reprov�veis" os casos de hostilidade, defende a apura��o rigorosa dos fatos, mas avalia que a situa��o n�o est� fora de controle. "N�s n�o estamos em uma guerra", disse � reportagem.
Sobre a dissemina��o de fake news via WhatsApp, Jacques admitiu que houve abusos e destacou o sistema de checagem de not�cias falsas utilizado pelo aplicativo no M�xico como "uma boa pr�tica para que se produza contrainforma��o".
Como o senhor avalia o surgimento de tantos casos de hostilidade entre eleitores?
N�s n�o estamos em uma guerra. Estamos em um momento de tomada de decis�o em que expomos todas as nossas contradi��es, as nossas maiores virtudes e os nossos maiores defeitos para que n�s nos julguemos.
O que o Minist�rio P�blico Eleitoral pode fazer em rela��o a essas agress�es entre eleitores?
Todos os fatos que acontecem no Pa�s est�o ganhando uma conota��o eleitoral sem necessariamente terem essa conota��o. Todos os epis�dios de viol�ncia, quer no per�odo eleitoral, quer no per�odo n�o eleitoral, s�o reprov�veis. E todos eles s�o sempre apurados e sancionados, mas n�o necessariamente todos s�o pol�ticos, apesar de poderem ter repercuss�o no campo da pol�tica.
O que pode ser feito em parceria com o WhatsApp?
Melhorar as ferramentas da checagem de fatos no WhatsApp. No sistema mexicano, voc� envia a mensagem recebida via WhatsApp a uma ag�ncia de checagem, que apura aquilo e devolve o desmentido para todo mundo que enviou aquela mensagem. Isso � uma boa pr�tica para que se produza contrainforma��o sobre ru�dos em WhatsApp.